Que tempos são estes?
1. Escrevo esta crónica em período quaresmal. Confinado. Fisicamente. Utilizando a tecnologia, agora mais vulgarizada, um amigo, aqui da minha terra, lamentava-se: agora, não podemos participar nas tradicionais cerimónias desta quadra, tão importante para os católicos. Ao que eu rebati, afirmando que agora as cerimónias perderam a importância que lhes atribuímos quando, crianças e jovens, ouvíamos o repicar dos sinos, seguíamos todos os cortejos, sobretudo aguardávamos a entrada de Cristo nas nossas casas, ouvindo o Aleluia. Tudo está no sótão das memórias!