Janelas
De repente, sem mais, só porque lhe apetece, certo dia um brigantino sai da Sá Carneiro, passa pela Praça Cavaleiro Ferreira, saúda o carteiro imortalizado no bronze ao cimo da rua Cinco de Outubro, desce a Almirante Reis, passa ao lado do Solar Bragançano, acena a uns amigos sentados na esplanada do Flórida, contorna o Cruzeiro, evita algumas beatas que se esgueiram para dentro da Sé, caminha confiante para o Chave d’Ouro e pára de repente, mesmo em frente à sua fachada arredondada, e verifica que ao lado da porta que dá para a rua Direita, está agora uma janela saliente com portadas de ma
