QUE SE LIXE
Quando em Julho de 2012 Pedro Passos Coelho reiterava perante os deputados social-democratas que as vitórias eleitorais seriam sempre uma meta secundária perante o verdadeiro objetivo principal: o país que tinha de ser salvo quer do atoleiro em que se encontrava na altra, quer do garrote sufocante que a troica lhe aplicava implacávelmente, muita gente viu nessa afirmação, mero marketing político. Outros acreditaram piamente na genuinidade e sinceridade de tal confidência, por razões várias e entendíveis mas que não vale a pena estar aqui a enumerar e muito menos escalpelizar.