Henrique Ferreira

Professor

Razão cívica, razão académica, razão política, razão partidária

O cidadão Carlos Fernandes reagiu, em Mensageiro de Bragança de 27/02/2014, p. 7, com um sugestivo título de «Não Vale Tudo», ao meu artigo de há três semanas, intitulado «Um brazão de ouro adulterado», no mesmo semanário, em 13/02/2014, p. 7 também. Fá-lo na condição de cidadão e, deduzi, na de militante do PSD, condição que introduz uma lógica partidária e uma defesa da versão factual deste Partido.


Vai Passos mas inSeguro

O Congresso do PSD pareceu ter corrido bem. Se pareceu ter corrido, correu, porque, em política, é essencial parecer. O melhor é ser e parecer mas, não podendo ser, que possa parecer. O parecer sendo, garante o futuro, o parecer não sendo, ilude o presente.


Um brazão de ouro adulterado

No próximo dia 20 de Fevereiro, vai a Assembleia Municipal de Bragança, órgão máximo do Município, através da Câmara Municipal do mesmo, em sessão solene, homenagear e agraciar António Jorge Nunes, ex-Presidente da mesma Câmara (08-01-1998 a 13-10-2014), ao longo de 16 anos e quatro mandatos, com a medalha «Brazão de Ouro do Município».


Mentes delirantes

As nossas elites políticas, as do poder governante e as do poder oponente parecem estar doentes, em delírio obsessivo, vivendo e falando completamente fora da realidade. Vou explicar estes meus juízos a partir dos números da execução orçamental de 2013 comparada com as de 2012 e de 2010.


Os poucos anéis que ainda temos

Na colaboração de 16 anos que tenho tido com o Mensageiro de Bragança, tenho informado e contextualizado muitos problemas internacionais, nacionais e locais de uma forma que procurei fosse sempre o mais isenta possível, até porque a minha formação científica não me permite outro tipo de abordagem aos problemas e aos fenómenos sociais.
O meu ideal é a conciliação entre o bem comum dos membros da comunidade nacional e a igualdade e a liberdade que nessa comunidade devem poder coexistir e equilibrar-se.


O Desconcerto de Portugal

A semana passada decorreu sob a influência de três acontecimentos: 1) a decisão do Tribunal Constitucional de chumbar o corte das pensões conforme a proposta do Governo e da Assembleia da República (AR) na Lei da Convergência das Pensões e sob a pergunta do Presidente da República; 2) o exame aos professores com menos de 5 anos de serviço docente; 3) as declarações do Ministro da Educação de que a formação de professores nas Escolas Superiores de Educação é de menor qualidade do que nas universidades. Dediquemos umas breves palavras a cada um destes acontecimentos.


O Desconcerto de Portugal

A semana passada decorreu sob a influência de três acontecimentos: 1) a decisão do Tribunal Constitucional de chumbar o corte das pensões conforme a proposta do Governo e da Assembleia da República (AR) na Lei da Convergência das Pensões e sob a pergunta do Presidente da República; 2) o exame aos professores com menos de 5 anos de serviço docente; 3) as declarações do Ministro da Educação de que a formação de professores nas Escolas Superiores de Educação é de menor qualidade do que nas universidades. Dediquemos umas breves palavras a cada um destes acontecimentos.


De Mandela a Gusmão: a revolta como direito contra a injustiça

Nelson Mandela e Xanana Gusmão são dois produtos do mesmo tempo: o do fim da Guerra fria, o da Glassnost e o do início da globalização (1986-1998).
Parece-me impossível falar de um sem falar do outro porque ambos realizaram parte do mesmo ideal: o da libertação dos respectivos povos contra a opressão e a injustiça. Ambos merecem o mesmo pedestal na história mas Mandela será universalmente conhecido por ser o líder de um grande e rico país.


Rankings de Escolas e Poder de compra

No fim de semana passado, recebemos duas notícias importantes: a publicação dos rankings de escolas segundo os jornais (Público, Jornal de Notícias, Diário de Notícias e Expresso) e a publicação pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) dos indicadores e índice sintético do poder de compra concelhio, em Portugal.
Os rankings não são nem das escolas nem do Ministério da Educação e Ciência (MEC). São dos jornais que os fazem a partir dos resultados dos exames que o MEC divulga e de aí serem diferentes de jornal para jornal.


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