ASCUDT reclama mais atenção do Governo para a área da deficiência

A Associação Socio-Cultural dos Deficientes de Trás-os-Montes (ASCUDT) reclama maior atenção do Governo para a área da deficiência.

Em declarações ao Mensageiro à margem da gala anual da instituição, a diretora de serviços, Manuela Miranda sublinha que esta é “uma área muito deficitária” no distrito de Bragança. “Temos solicitações de todos os pontos do país. Seria necessária uma aposta maior do Estado neste tipo de respostas”, frisou.

Esta gala decorreu no Centro Cultural Municipal Adriano Moreira e serviu para festejar o 31.º aniversário da instituição.

“Todos os anos saímos para a comunidade. É um momento de partilha entre clientes, colaboradores, familiares e comunidade em geral, para celebrarmos as nossas conquistas, que temos vindo a atingir ao longo dos anos”, explicou Manuela Miranda.

Atualmente, e no âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), a ASCUDT tem três projetos em curso. “A construção de um CACI que começámos em fevereiro e mais duas residências de autonomização e inclusão, que estarão concluídas em outubro. O CACI para 30 vagas, a residências para dez. São dois apartamentos. Atualmente temos 30 em lar, mais duas residências, 30 em centro de reabilitação e formação profissional, 40 em SAD (apenas sete ocupadas). Temos a decorrer um projeto de formação profissional, no qual estamos a formar 20 pessoas com deficiência num curso na área da agricultura e outro de assistente familiar e à comunidade.

Temos, também, em parceria com o IEFP, um curso em que fazemos a avaliação, o apoio e o acompanhamento das pessoas com deficiência e incapacidade”, avançou.