Movimento Cultural diz que negócio das barragens é dos factos “mais graves e danosos” da história do concelho

O não pagamento do imposto do selo relativo à venda das seis barragens do Douro pela EDP à Engie, “é já um dos factos mais graves,
danosos e prejudiciais da nossa História”, garante o Movimento Cultural Terras de Miranda. “Este prejuízo tem que ser reparado urgentemente e o Estado, que aprovou uma
Lei que consagra os direitos da nossa Terra, tem que executar essa Lei e reparar esse
prejuízo, transferindo para os nossos cofres municipais os valores em falta”, referem os membros do MCTM numa carta aberta, onde afirma que já deveriam estar depositados nos cofres dos 10 municípios onde se localizam as barragens, os 110 milhões de euros do Imposto do Selo que a EDP deveria ter pago. “Porém, a falta de diligência do Governo, em especial do Senhor Ministro do Ambiente e Ação Climática, na defesa do interesse público, impediu esse resultado,
causando à Terra de Miranda uma grande perda”, acrescentam.