Museu do Abade Baçal com dois anos de perda “astronómica” de visitantes devido à pandemia

Parte da obra de Nadir Afonso está exposta no Museu do Abade de Baçal, em Bragança, até 30 de abril, numa exposição intitulada ‘Horizontes’ que apresenta três conjuntos, num total de 46 obras de Nadir Afonso (12 pinturas a óleo e acrílico sobre tela; 18 pinturas a guache sobre papel; 16 estudos em técnica mista sobre papel), desde os anos 60 até 2012, ano em que morreu o artista natural de Chaves.

“É a segunda vez que apresentamos uma exposição de Nadir Afonso aqui no museu, a primeira terá sido em 2011 ou 2012, esta insere-se nas comemorações do centenário do artista, que deveria ter tido lugar no final de 2020, mas que acabou adiada devido à pandemia covid-19, mas não quisemos deixar passar a efeméride de um dos mais importantes artistas do período contemporâneo português”, explicou Amândio Felício, diretor do Museu do Abade de Baçal (MAB).

Com esta exposição o MAB espera relançar-se em 2022 com otimismo, uma vez que nos últimos dos anos a perda de visitantes “foi astronómica” face aos anos anteriores, embora no verão os números tenham sido semelhantes ao passado antes da pandemia.

“Em alguns casos até foi superior aos habituais, agora nos restantes períodos não foi assim, o museu chegou a estar encerrado e os serviços educativos não têm a mesma dinâmica de antes da Covid-19, no conjunto geral dos números há reflexos”, acrescentou o responsável.
Em 2021 passaram pelo MAB pouco mais de 12 mil pessoas.