Prisão preventiva para três novos arguidos do caso Giovani mas medida de coação pode passar para prisão domiciliária

O tribunal de Bragança decidiu esta quarta-feira que os três novos arguidos suspeitos de envolvimento na morte do estudante cabo-verdiano Luís Giovani Rodrigues, ficam em prisão preventiva a aguardar julgamento, uma medida de coação a substituir por obrigação de permanência na habitação com vigilância electrónica, caso se mostrem reunidas as respetivas condições. Ainda segundo o tribunal a medida de coação é cumulada com a proibição de os arguidos contactarem, por si ou interposta pessoa, e por qualquer meio com qualquer um dos restantes cinco coarguidos e com qualquer uma das testemunhas.
O tribunal considera que existem fortes indícios da prática, por cada um dos arguidos, em coautoria, material e concurso real, de três crimes de ofensas à integridade física qualificada, crimes agravados pelo artigo 86º, do Regime Jurídico das Armas e suas Munições e um crime de homicídio qualificado consumado, agravado pelo mesmo artigo.