Manuel António Gouveia

O Papa Francisco e o Natal

Não posso deixar de estar completamente de acordo com o Papa Francisco quando se refere ao modo como se celebra hoje o Natal.
Na verdade, muita gente está à espera da época natalícia - uns para vender e outros para comprar: é a altura do ano em que o consumismo atinge a máxima expressão.
Na verdade, há também gente à espera, desde o Natal anterior, de quem lhe sirva uma refeição, de quem lhe dê um agasalho, de quem lhe traga uma palavra de conforto e de resignação.


As eleições

Anda no ar a grande campanha para as legislativas. Já se ouvem autoelogios, já se ouvem diatribes contra o “adversário”.
O que para uns foram boas decisões, (e assim deverá continuar para bem dos portugueses), para outros foram más decisões e, por isso, é imperativo que haja uma mudança de governantes do País.


Os sinos tocaram a sinais

Em Julho de 1964, partia do Cais da Rocha, em Alcântara, Lisboa, o navio Pátria, com destino a Moçambique. Nele, fazendo parte de um contingente militar formado por três Companhias destinado à guerra naquela antiga colónia portuguesa, encontravam-se entre outros, um furriel miliciano e os dois alferes milicianos signatários.
    O furriel, recentemente falecido, chamava-se José Júlio Cabanal, era natural de Penas Roias, Mogadouro e estudou no Seminário de Vinhais e no Colégio de S. João de Brito, de Bragança.


O trabalho e a família

S. João Paulo II, na sua Encíclica “Laborem exercens”, número 10, citada por  Julia  Bogado e Porfírio Pinto, no recente livro “Caminhar com João XXIII e João Paulo II”, afirma que “O trabalho constitui o fundamento sobre o qual se edifica a vida familiar, que é um direito fundamental e uma vocação para o homem” (pág. 149).
Situando-se, neste caso,  apenas num dos benefícios do trabalho, o de contribuir para a constituição, organização e o sustento da família, este santo aponta para a importância que advém do valor desta actividade, no plano familiar.


Morreu um lutador

Acabei de ler o livro de um grande lutador: o livro - Nunca te distraias da vida; o lutador - Manuel Forjaz.
Neste livro, fui destinatário de vinte lições que conferiram enorme confiança e esperança no viver, cada uma delas merecedora da minha melhor atenção. Mas aquela que mais me tocou foi a de que “ a vida é para ser celebrada”.
Já o título do livro -  Nunca te distraias da Vida – é um bom conselho a todos os que, eventual e distraidamente, possam descurar quanto precioso é este viver, o viver que, a cada momento, nos deve merecer a melhor atenção.


Caminhar unidos

 
Antonio Spadaro, no seu livro Papa Francisco – Temos de ser normais, relata que, perante uma questão sobre o futuro da unidade da Igreja, o Papa Francisco respondeu que “Devemos caminhar unidos nas diferenças: não há outro caminho para a unidade. É esse o caminho de Jesus”.
Ora, sendo eu um admirador incondicional do Papa Francisco, só poderia estar totalmente de acordo com esta afirmação.


Assinaturas MDB