De novo a Língua Portuguesa
Felizmente, com muito empenho e grande satisfação, aprendi a escrever com grandes e ilustres escritores portugueses, desde o classicismo até à contemporaneidade.
Felizmente, com muito empenho e grande satisfação, aprendi a escrever com grandes e ilustres escritores portugueses, desde o classicismo até à contemporaneidade.
É conhecida a dificuldade que o Movimento dos Capitães de Abril teve para derrubar a ditadura – mesmo bastante minada e fragilizada, já sem qualquer apoio significativo. E é também conhecido como, ao mesmo Movimento, foi difícil gerir tudo quanto se seguiu, após o derrube.
Vivemos rodeados de constante barulho.
A televisão, a rádio, os aviões, os anúncios publicitários, os cinemas, os automóveis, os trilhos dos comboios, os altifalantes nas manifestações, os pregões nas feiras; e, para além do estrondear dos foguetes, o significativo barulho dos carrocéis nos arraiais; e, também nos arraiais, o barulho dos conjuntos que dão animação aos bailes – todos eles são grandes fontes de poluição sonora que muitas vezes nos deixam perplexos e perturbados!
Creio não andar muito longe da verdade ao afirmar que alguns povos poderão rever-se no exemplo que a seguir apresento, apenas e simplesmente produto da minha imaginação.
Há uns anos, nos nossos tempos de lazer ou de trabalho, íamos aos rios para tomar um banho refrescante, numa água corrente, suave, límpida, cristalina… ou, então, servíamo-nos dessa mesma água para lavar, regar, cozinhar… enquanto uma lúcida transparência nos deixava ver a grande variedade de peixes nos movimentos (e até, às vezes, parados), ora bruscos, ora leves, que a sua vivência, naquele paraíso, lhes exigia.
Quem teve a oportunidade de acompanhar as transformações que aconteceram neste país, desde meados do século XX até hoje, poderá pensar, com natural constatação e compreensível admiração, que teve a oportunidade de viver em dois mundos antagónicos: o mundo da família estruturada e o mundo da família desestruturada, bem como o mundo do interior e o mundo dos subúrbios das grandes cidades, nomeadamente do litoral.
Não há muito tempo, contratei um pedreiro, que se tinha como mestre, para reparar uma parede. Ao ir derrubando a parte que se encontrava pior, mais e mais ficava admirado com o que via. Para ele aquela parede tinha sido feita por um marreta. E não se cansava de desfazer dele que – dizia – tinha muito que aprender para exercer aquele ofício.
É verdade: “A união faz a força”. Não é necessário procurarmos exemplos em arquivos, para darmos como credível a expressão que acabei de formular. De facto, basta tomarmos como exemplo os dois últimos jogos da nossa seleção de futsal.
No passado dia trinta de janeiro, deste ano da graça de 2022, decorreram, então, as últimas eleições legislativas.
Já falei aqui sobre a razão dessas eleições: a dissolução da Assembleia, na sequência do chumbo do orçamento apresentado pelo Governo para o ano de 2022.