Do alto dos oitenta e tal anos Está a chegar o Natal
Anda no ar uma grande alegria. Decerto que, por isso, se aproxima um grande evento!
Esse grande evento mobiliza muitos milhões de crianças e adultos em todo o mundo,
Anda no ar uma grande alegria. Decerto que, por isso, se aproxima um grande evento!
Esse grande evento mobiliza muitos milhões de crianças e adultos em todo o mundo,
É voz corrente que grande parte dos prisioneiros consideram que foram condenados sem motivo, para que lhes tenha sido subtraída a liberdade. E lá terão as suas razões.
Perante esta constatação, o que é que levará os atores a considerarem-se inocentes? Provavelmente porque neles o conceito de justiça diverge do da pessoa que proferiu a condenação.
Um velho amigo e vizinho que conheci há vários anos, infelizmente já falecido, com o qual ocasionalmente conversava à mesa do café, afirmava que lhe fazia muita confusão o facto de, nas casas que possuíam um espaçoso logradouro, em vez de o encherem com flores e relva (que até ficava bonito), o haviam de cultivar, evitando, assim, despesas que, como nalguns casos conhecidos, atrapalhavam um pouco o orçamento familiar.
Além de pragmático, era um indivíduo que pouco se comovia com histórias da carochinha e muito menos com conversa fiada.
O rio separava as duas ladeiras. Era um rio de curso particularmente irregular que, já em setembro, no princípio do outono de alguns anos, a força das muitas águas pluviais “levava açudes e pontes”; mas, no verão, podia ver-se-lhe o leito com uma nitidez incomparável; e nalguns sítios, conseguia atravessar-se a vau.
O Papa Francisco, no seu livro Terra, Casa e Trabalho, afirma que “Família e casa caminham juntas! Mas um teto, para que seja um lar, deve ter também uma dimensão comunitária: o bairro”. E mais adianta que “todos os bairros tenham estruturas adequadas […]”.
Com oitenta e tal anos, ou perto desta idade, já se viveu muito tempo e, como penso, todos tiveram os seus problemas de saúde.
Enumerar as doenças que, nesta idade, fizeram sofrer quem as viveu, seria um disparate completo. Por isso, aleatoriamente, posso citar apenas algumas que considero muito incapacitantes: tuberculose, cancro, alzheimer, demência, ciática, úlcera e traumatismos vários.
Parece que tinha de acontecer. E mesmo parecendo que tinha de acontecer, de facto, aconteceu. Os incêndios, neste país, amplamente divulgados e penosamente suportados, atraíram telespetadores, radio-ouvintes e leitores. Provocaram mortos e feridos, lamentações, perdas, movimentações, exclamações, desânimo, discussões, e comentários, durante mais do que o fim-de-semana recentemente passado. Hoje, 22 de setembro de 2024, ainda fere a nossa vista tudo quanto nos mostraram, tudo quanto lemos, bem como os nossos ouvidos ainda sofrem por tudo quanto ouvimos.
Aquela professora costumava contar ou ler aos alunos pequenos contos, alguns dos quais eram comentados e outros dramatizados. Um dia, como não lhes apetecia brincar no recreio, os colegas Manuel e Maria conversavam animadamente sobre qual seria, para o Manuel, a escola ideal. Este hesitou um pouco, mas, por fim, decidiu contar o sonho que teve, há dias, sobre o que ele considerou ser a escola ideal.
Por todos sabido, é extensa a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa – tão grande que está espalhada pelos cinco continentes. Foi neles que os nossos emigrantes encontraram a melhor forma de vida, contrariamente às graves dificuldades que sentiram para conseguirem uma digna sobrevivência no seu país. E é esta Comunidade que levou e continua a levar a todos os cantos da Terra o conhecimento, a cultura, os costumes e os hábitos de Portugal.