Editorial - António Gonçalves Rodrigues

Época pouco silly

Com as eleições legislativas marcadas para outubro, o verão promete ser quente. Os partidos afadigam-se em reuniões e contactos para elaborar as listas de candidatos a deputados.
Num distrito que elege apenas três, divididos tradicionalmente por apenas dois partidos, as esperanças de muitos são poucas. Os lugares da frente é que contam, pois abaixo do segundo, só com um fator especial (promoção de algum dos primeiros nomes para o Governo, por exemplo) é possível sonhar com o passaporte para a Assembleia da República.


Cuidar do planeta, a Casa de Deus

Em 2015, o Papa Francisco surpreendeu o mundo com a publicação da Encíclica Laudato Si, em que defendia a “conversão ecológica”.
Não era normal a Igreja dedicar atenção a assuntos tão ‘mundanos’ e que, aparentemente, são pouco ‘espirituais’.
Ultrapassado o choque inicial, a posição do Papa Francisco sobre a necessidade de todos nós e, sobretudo, os governantes, adotarmos medidas e comportamentos adequados à preservação da natureza e da conservação do planeta, casa comum, fez escola.


No centro deve estar a pessoa

Doentes internados em refeitórios e casas de banho, por falta de vagas.
Uma grávida, em trabalho de parto, que tem de se dirigir, pelos próprios meios, a um segundo hospital, porque no primeiro já não havia vagas e são os próprios profissionais de saúde a sugerir a deslocação, sem providenciarem o transporte adequado.


A liberdade depois de Abril

New York Times. Um jornal de referência mundial. Um desenho publicado. Três dias depois, retirado. A história foi conhecida quatro dias depois do 25 de Abril… de 2019, não de 1974.

Abril fez-se em nome da Liberdade. De pensamento, de expressão. Soltar as amarras da imaginação e as mordaças da comunicação.

Mas 45 anos depois da Revolução dos Cravos, a revolução das redes sociais e do politicamente correto ameaça com novas formas de amordaçar a criatividade e as ideias.


Dois homens entram num lar...

Dois homens entram num bar... É o início ou de uma anedota ou de uma pegunta comum nas entrevistas de emprego.
A história continua.
Pedem dois copos de whisky, um com gelo e outro sem gelo. Um deles morre. Onde estava o veneno?
De acordo com o site Pordata, em 2017, Vimioso era o segundo concelho do país com a taxa de mortalidade mais elevada, 27,3 mortes por cada cem habitantes, apenas atrás de Alcoutim, no Algarve, com 36. Freixo de Espada à Cinta está nos 21,3 e Miranda do Douro nos 20,5.


“Cristo vive e quer-te vivo!”

O Vaticano publicou terça-feira a Exortação Apostólica pós-sinodal “Christus vivit” do Papa Francisco, assinada segunda-feira, 25 de março, na Santa Casa de Loreto, e dirigida “aos jovens e a todo o povo de Deus”.
Na análise que o site Vatican News fez do documento, composto por nove capítulos divididos em 299 parágrafos, o Papa explica que se deixou “inspirar pela riqueza das reflexões e diálogos do Sínodo dos jovens”, celebrado no Vaticano em outubro de 2018.


A dupla penalização das tragédias

A perda de vidas humanas, sobretudo em acidentes, é sempre uma tragédia. Aquela que vitimou dois brigantinos no sábado, com a queda de uma aeronave, ainda se reveste de um caráter de maior injustiça.
Não só pela perda irreparável da vida de dois “dos nossos”, cidadãos reconhecidos e admirados, mas também por colocar em causa um projeto solidário do Aeroclube de Bragança que pretendia ajudar mais de 80 instituições de solidariedade do distrito.


Assinaturas MDB