A opinião de ...

Porque é Necessário, Urgente, Eficaz e Seguro, VACINAR É PRECISO

Porque, nesta fase da pandemia COVID-19 com que o mundo se debate, a vacina ainda é a única e grande arma para a controlar, mesmo que isto custe a ouvir, e talvez mais ainda a aceitar a muita gente, temos de reconhecer que, enquanto não for descoberto o remédio eficiente para a curar, continuará a ser ainda por muito tempo, a única arma eficiente de que dispomos para nos protegermos dela e continuarmos a combate-la com o sucesso possível.
Como consequência destes pressupostos, caem por terra todos os argumentos em contrário, deixando sem qualquer sustentação objetiva as muitas teorias peregrinas que, oriundas dos mais diversos quadrantes, (quase todas elas de base científica muito questionável e de honestidade, no mínimo, muito duvidosa) duma maneira ou de outra, e segundo os interesses de cada um, põem em causa a necessidade, a urgência, a eficácia e a segurança das vacinas.
Sendo por todos bem aceite a necessidade e a urgência da aplicação da vacina, quanto às questões polémicas da segurança e eficácia ultimamente levantadas, perante os números de que dispomos e as recomendações das autoridades de saúde, sem pretender meter foice em seara alheia, com base nos dados a seguir referidos, sugere-se uma análise prudente e objetiva, baseada nos números apresentados e na opinião insuspeita dos especialistas na matéria. Para desmontar muita da atual desinformação, esclarecer as dúvidas e vencer os receios sobre a vacinação, nada melhor que dar atenção às posições da Organização Mundial de Saúde que, sem qualquer rodeios afirma que “Os benefícios da vacina são superiores aos riscos dos efeitos secundários, pelo que recomendamos que as vacinações continuem a ser administradas”, e à opinião da nossa Ordem dos Médicos, que, com toda a clareza, afirma que “Após a análise da evidência científica disponível, reafirmamos a confiança em todas as vacinas aprovadas, e apelamos à serenidade (e também à seriedade, acrescento eu!) de todos”.
Quanto à linguagem dos números, a evidência é ainda maior. Segundo a Ordem dos Médicos, até 13 do corrente, em cerca de 5 milhões de pessoas que foram vacinadas, foram reportados 30 fenómenos tromboembólicos, o que equivale a 0,000006%, ou seja, o,6% em cada 100 000 pessoas, quando, na população em geral se registam cerca de 16 a 30 casos por ano num universo de igualmente 100 mil pessoas, sem esquecer que, em qualquer analgésico ou antipirético, podem manifestar-se graves reações adversas.
Perante tudo isto, é difícil compreender como é que, muita gente e muitos governos, que durante tantos meses invocaram a opinião dos especialistas para impor medidas tão duras de confinamento e restrições tão severas aos direitos individuais para combater a pandemia e agora, por si sós, decidem suspender as vacinas.
Explicação para isto? Só me resta, parafraseando o imortal Camões, esperar que “Venham os sábios da escritura e expliquem estes segredos da natura”.

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