Carlos Fernandes

Não vale tudo (II)

r. Paulo Morais
Depois de serem esclarecidas todas as questões relacionadas com a sua passagem pela CMPorto a sr. Ainda deveria esclarecer mais algumas questões.
O sr. Aparece ligado à criação de várias associações da mais variada natureza. E até foi candidato à Presidência da República.
Tudo isto para funcionar precisa “daquilo” com que se compram os melões.
Naturalmente que quem aparece com estas valentias todas nada tem a temer e com tantos “nobel” muito menos ainda. De qualquer forma temos o direito de saber quem está por trás de si e de onde vem o “pilim”


Bem ‘mou finto’! (II)

De facto, somos um povo difícil de entender.
A nossa soberba não nos deixa ver ou pensar se o nosso vizinho precisa de nós.
A nossa vaidade não nos deixa ver ou pensar que os outros (amigos ou não) poderão precisar da nossa solidariedade.
A nossa inveja não nos deixa ver ou pensar que os outros (amigos ou não) podem ter mais do que nós e que, por isso, não devemos nem podemos considerar-nos menos importantes ou úteis.


Bem ‘mou finto’! (1)

À medida que nos vamos afastando do 25 de Abril de 1974 mais vai aumentando a dificuldade em entender a sociedade que somos.
Os pilares desta sociedade vão-se degradando e não há maneira de serem restaurados e preservados.
A educação está como vemos e sabemos ao ponto de, com jeitinho, vermos reformar professores sem nunca terem dado aulas.
A formação moral, ética e cívica desapareceu da convivência entre as pessoas.
Hoje temos licenciados incultos, ignorantes e mal preparados e achamos que isto é “consequência dos tempos que vivemos”.


Afinal em que ficamos? (II)

Consta que o parlamento tem um regulamento de funcionamento.
Esse regulamento prevê que o presidente seja indicado – para ser eleito – pelo partido maioritário.
Este presidente será coadjuvado por quatro (4) vice-presidentes indicados pelos 4 partidos mais votados para serem eleitos.
O PC – com a muleta dos verdes – já teve 1 vice-presidente pois já foi o 3º partido mais votado. E também teve 1 vice-presidente quando passou a ser o 4º partido mais votado.
O BE que já foi 3º e 4º partido já teve 1 vice-presidente.


Afinal em que ficamos? (I)

Eu penso que reúno todas as condições psíquicas, psicológicas, pessoais, económicas e financeiras para ser «de esquerda».
Mas não quero ser!
A esquerda pensa, acha e comporta-se como a única e legitima proprietária da democracia.
A esquerda pensa, acha e quer convencer tudo e todos que a democracia e os direitos (todos) só e apenas podem ser defendidos e garantidos por ela.
Mas – ao contrario do que pensa e acha a esquerda – a esquerda tem-nos demonstrado que quando chega ao poder comporta-se – tal e qual- ao contrário do que a apregoa.


Posso dizer Basta? (II)

Por isso é que o senhor, os comunistas e os verdes não podem estar contra a Rússia.
E é por isso que os senhores não são capazes de condenar a Rússia por causa da guerra na Ucrânia. E é essa vossa posição que me leva a reagir desta forma.
O sr. Jerónimo de Sousa e os comunistas não podem condenar a Rússia por causa da guerra da Ucrânia e portanto, nunca poderiam condenar a ditadura de Salazar.


Posso dizer Basta?

Senhor Deputado Jerónimo de Sousa
Quem lhe escreve é alguém que nunca conheceu ou viveu em nenhuma das guerras mundiais. O que sabe delas é aquilo que a história trouxe até hoje.
É alguém que tem respeito por tudo e por todos. E, por isso, também pelos mais velhos.
O senhor tem a idade próxima da que teria o meu pai se fosse vivo.
O senhor poderá ter filhos próximos da idade que eu tenho.
E, naturalmente, terá netos como eu poderia ter.


Reserva de Índios? Não obrigado (V)

Senhor Ministro
Eu não quero massá-lo com coisas de «lana caprina» e por isso vou deixá-lo em paz e pedir -lhe desculpa pelo incómodo que estou a causar-lhe. Porém, antes de acabar deixe-me dizer-lhe algumas coisas que são importantes para as pessoas que vivem e trabalham nos 74000 há que constituem o PNM.
Nós queremos continuar a viver e a trabalhar nas nossas aldeias como nos ensinaram, como aprendemos e da forma sustentável como temos feito até aqui. Sabe sr. ministro nós somos um bocado teimosos...


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