Amândio Correia

Segurança interna nas legislativas 22

“A segurança interna é a atividade desenvolvida pelo Estado para garantir a ordem, a segurança e a tranquilidade públicas, proteger pessoas e bens, prevenir e reprimir a criminalidade e contribuir para assegurar o normal funcionamento das instituições democráticas, o regular exercício dos direitos, liberdades e garantias fundamentais dos cidadãos e o respeito pela legalidade democrática” (al. a), art.º 1.º Lei de Segurança Interna, lei n.º 53/2008, de 29AGO).


Candidatos à polícia

1 – A PSP tem poucos candidatos - Têm vindo a público várias notícias de que os cursos que a PSP ministra na EPP, para formar novos agentes, não têm preenchido as vagas. Sabendo-se que há falta de polícias, que a média etária do seu efetivo é cada vez mais elevada e ainda as dificuldades que são colocadas para a passagem à pré-aposentação àqueles que reúnem as condições legais para o efeito, põe-se a questão de saber porque é que não são preenchidas todas as vagas. Os candidatos têm diminuído muito, é certo, mas mesmo assim são mais que os necessários.


Em memória das vítimas da estrada

Na manhã do terceiro domingo de Novembro (21), em que se celebrava o Dia Mundial em Memória das Vítimas da Estrada, nas notícias locais fomos informados de um acidente no IP2, na zona da Trindade, de que ressaltava um dado alarmante “dez feridos”, sendo três considerados graves (https://www.mdb.pt/index.php/noticia/despiste-e-capotamento-faz-dez-fer… e https://www.brigantia.pt/noticia/dez-pessoas-


A pensar nos polícias

A Escola Prática de Polícia (EPP) é um estabelecimento de ensino policial. É considerada a casa-mãe dos polícias. Iniciou funções em 1967 com um curso de promoção a subchefes. A primeira Escola de Alistados decorreu em 1968 com 379 alunos. Desde então tem formado todos os polícias da PSP, num total de 46.780. A exceção são os oficiais formados no atual ISCPSI, que iniciou funções no ano letivo de 1984/85. O 38.º Curso de Formação de Oficiais, com 35 alunos começou em Setembro.


Vigilância democrática

Com as eleições autárquicas à porta e a campanha em ritmo acelerado para tentar conquistar ainda a simpatia dos indecisos e ganhar o seu voto, acompanhando apenas através da imprensa, lembrei-me que talvez fosse importante refletir um pouco sobre a relação destas eleições e dos candidatos que vierem a ser eleitos autarcas com a segurança, criminalidade e ordem pública nos respetivos territórios.


Os polícias não choram

A negociação dos sindicatos de polícia (PSP e GNR) com o governo para definir o valor do subsídio de risco, uma vez reconhecido esse direito pelos deputados da AR e que decorreu nos meses de Junho e Julho, terminou sem acordo, como facilmente se previa. É caso para dizer que tinha tudo para correr mal e assim aconteceu.


Um pedido ao “excelente” ministro

Num período difícil da governabilidade do Estado, em especial, na área da segurança e administração interna, tanto sob os aspetos políticos como sociais, veja-se a gestão do combate à pandemia e os casos do SEF e de Odemira, quando, na Assembleia da República (AR) a oposição exigia ao chefe do governo a sua demissão de funções do MAI, o primeiro-ministro (PM), simplesmente, classificou-o de “excelente”, creio que como pessoa mas, em especial, como ministro, ficando assim garantido que continuaria firme nas difíceis funções para que o escolheu.


No Alentejo como em Bragança

A declaração da cerca sanitária em duas freguesias do concelho de Odemira por causa do indicador de gravidade em relação à proliferação do Covid 19 se encontrar no vermelho mais aceso, trouxe para a ordem do dia a discussão sobre a exploração de imigrantes, o que já é grave, mas também sobre o tráfico de seres humanos (TSH), crime mais grave e que nos traz à memória a escravatura moderna, que nos envergonha como sociedade evoluída e respeitadora da dignidade da pessoa. É a ganância material a sobrepor-se à humanidade.


O distrito mais seguro?

Na edição n.º 3827, do passado dia 8 de Abril, este jornal publicou na pág. 7, a notícia com o título “Bragança é o distrito mais seguro do país”, com chamada de primeira página “Bragança foi o distrito mais seguro no ano passado”. Os títulos, diferentes no tempo, e o artigo fundamentam-se nos crimes formalmente participados e tornados públicos através do RASI 2020. Efetivamente, no quadro relativo à criminalidade geral por distrito, 2019-2020 (Fig. 3 - pág. 8), os números mais baixos nos dois anos são os do nosso distrito.


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