CICLISMO

ADoP anuncia suspensão de 3 anos ao ciclista Ricardo Vilela

Publicado por Guilherme Moutinho em Ter, 2022-10-04 14:43

A Autoridade Antidopagem de Portugal (ADoP) informou, esta terça-feira, dos castigos aplicados no caso de 'doping' na equipa de ciclismo da W52-FC Porto.

A ADoP aplicou o castigo de suspensão de três anos ao brigantino Ricardo Vilela, apontando como acusação estar na «posse de substância proibida e método proibido». Tal como Vilela, foram castigados, por igual período e motivo, os ciclistas Rui Vinhas e Ricardo Mestre, vencedores da Volta a Portugal por pontos em 2016 e 2019, respetivamente, e Daniel Mestre, José Neves e Samuel Caldeira.

A pena mais pesada caiu sobre João Rodrigues, que ostenta os títulos de vencedor da Volta a Portugal em 2019 e da Volta ao Algarve em 2021, ao ser punido com uma suspensão de sete anos. A sentença imposta pela União Ciclista Internacional aponta anomalias no passaporte biológico (4 anos de castigo) e «posse de método proibido» (3 anos).

O caso remonta ao final de abril, quando dez ciclistas da equipa portista foram constituídos arguidos, enquanto o seu diretor de equipa, Nuno Ribeiro, e adjunto, José Rodrigues, foram detidos no decurso da operação ‘Prova Limpa’, da responsabilidade do Departamento de Investigação e Ação Penal do Porto, onde foram apreendidas substâncias proibidas, tais como somatropina e hormona de crescimento, além de insulina.

A W52-Porto já tinha sido punida pela União Ciclista Internacional com a retirada da licença desportiva antes da Volta a Portugal 2022, que decorreu entre 4 e 15 de agosto.

Foto: DR

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