Bragança

Chega apresentou projeto autárquico e garante que não é candidatura contra ninguém

Publicado por AGR em Qui, 2021-09-02 11:23

São três os principais objetivos do programa autárquico do Chega para Bragança, com oito áreas fundamentais de intervenção, e que foi apresentado no passado domingo à noite.

"Potenciar os recursos endógenos do Parque Natural de Montesinho; atrair investimento, fomentar emprego e fixar população; reivindicar melhores acessibilidades e comunicações" são os três principais objetivos do partido que, em Bragança, candidata Carlos Silvestre à Câmara, José Pires à União das Freguesias de Sé, Santa Maria e Meixedo e António Anes à Assembleia Municipal.

"É importante que as famílias se sintam apoiadas. A Câmara, em vez de ter dinheiro no cofre, que o entregue às pessoas e aos cidadãos pois é o nosso dinheiro", frisou Carlos Silvestre, que antes do Chega foi candidato pelo Aliança e, antes, esteve no PS.

Autarquias e cidadãos; Educação, Cultura e Desporto; Saúde e Ação Social; Economia, Emprego e Juventude; Acessibilidades e Transportes; Turismo, Lazer e Segurança; Saneamento Básico e Obras; Ecologia e Sustentabilidade são as principais áreas de intervenção da candidatura autárquica do Chega a Bragança, um dos cinco concelhos do distrito em que apresenta candidaturas à Câmara.

"Bragança tem de se rodear de quem quer fazer evoluir o concelho e não de quem quer fazer evoluir não se sabe quem.

Temos de deixar de andar com o Ámen. Um presidente de uma Câmara existe para servir a população, não existe para ser servido, para ser bajulado, para tudo aquilo que temos visto ao longo dos últimos 47 anos.

O povo não deve nada aos políticos. Os políticos é que devem tudo ao povo. Haja essa coragem de mostrar que não temos receio nem de andar ao beija-mão. Que não haja medo em aceitar projetos novos como estes. Deixem-se dessas coisas de fascismos e extremismos. Não queiram diabolizar aquilo que não tem de ser diabolizado.

Temos uma equipa jovem, sem vícios na política, capaz de mostrar às pessoas que também sabemos fazer. E se não soubermos, socorremo-nos de quem sabe. Há pessoas a trabalhar na Câmara Municipal que sabem fazer. Mas aqui os projetos são chave na mão e quem lá está não faz nada, apenas executa o que lhes é posto à frente", sublinhou Carlos Silvestre.

Entre as medidas propostas estão, por exemplo, a implementação do Dia do Cidaão do Concelho, Elaborar a carta desportiva do concelho, implementar uma rede de desfibrilhadores automáticos na cidade, vila e um por aldeia, criar um Gabinete 'Coragem para ajudar' que apoie e acompanhe a população mais idosa em termos burocráticos e de saúde; deslocalizar a ETAR, entre outras.

"Se pudermos eleger um vereador já não é muito mau, seria fantástico. Mas isso só cabe aos brigantinos e às pessoas do concelho mostrarem que são capazes de se afastar daquela imagem que foi criada à volta deste partido, que não é verdadeira" frisou o candidato.

José Pires, que é o líder distrital do Chega, aponta o objetivo: "Temos a certeza que vamos ser eleitos para as assembleias de freguesia, para as assembleias municipais e desejamos ser eleitos também para as câmaras municipais".

"Muitas vezes, pensa-se que aí vêm os diabos, os fascistas, os xenófobos. Mas depois de falarem um pouco connosco, chegam à conclusão que as ideias do Chega são as ideias das pessoas.

Falta é conhecimento do que é o Chega, de quem são as pessoas", sustentou.
O lema da candidatura é "'Coragem para mudar Bragança'.

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