Músicos e empresários de animação ameaçam boicotar as eleições se não houver festas e romarias este verão

Um boicote generalizado às eleições é a ameaça de músicos, empresários, donos de restaurantes e de equipamento de diversão de festas e romarias, que se sentem discriminados pela decisão de proibir festividades nos nove municípios da área de abrangência da Comunidade Intermunicipal das Terras de Trás-os-Montes. Entretanto, um dos responsáveis pelo grupo Midnes, sediado em Sendim (Miranda do Douro) já lançou uma petição com o intuito de alertar as mais altas instituições da República Portuguesa “para a injustiça” desta medida. No início desta semana, o documento já tinha sido subscrito por mais de 800 pessoas.
A proibição de realizar festividades e romarias populares com público até 30 de setembro, foi conhecida na passada quarta-feira, 19, depois de uma reunião do conselho geral da CIM, onde foi votada por unanimidade. Na reunião estiveram ainda presentes o Bispo da Diocese de Bragança-Mirada, D. José Cordeiro, e responsáveis da Saúde Pública.