Fumeiro da região "é excelente" garante inspetor-geral da ASAE

Os cinco casos de botulismo alimentar detetados pela Direção-Geral da Saúde em setembro, associados ao consumo de alheira da marca Origem Transmontana, “foram um episódio circunscrito”, comprovado pela Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE), deu conta o inspector-geral, Pedro Gaspar, durante uma visita à Rural Castanêa-Feira da Castanha de Vinhais, na passada sexta-feira, onde participou numa degustação de alheira acompanhado do secretário de Estado da Alimentação e Investigação Agroalimentar, Nuno Vieira e Brito, e do secretário de Estado adjunto da Saúde, Fernando Leal da Costa, bem como dos vários autarcas da Comunidade Intermunicipal Terras de Trás-os-Montes.
O inspector-geral da ASAE explicou que este organismo fez fiscalizações no terreno em vários agentes económicos que comprovaram “que era uma situação particular e peculiar, um incidente, como há vários e que acontecem noutros produtos, nada de anormal e nada de especial”. Este organismo realizou várias ações em outros operadores e produtores, mas verificou-se “que não existia qualquer contaminação”, sublinhou Pedro Gaspar. "Fizemos o varrimento final em vários operadores do mesmo produto. O problema era circunscrito. Verificou-se a normalidade dos produtos, que são excelentes", garantiu o inspetor-geral, dando ainda conta que a ASAE "soube atuar e delimitar o problema em colaboração com a DGS e com a Direção-Geral de Veterinária" .