Futebol Distrital

À quarta tentativa, o Argozelo venceu a Taça

Publicado por AGR em Seg, 2014-06-02 12:09

O Argozelo conquistou ontem a taça da Associação de Futebol de Bragança, ao derrotar, na final, o Moncorvo, no desempate por grandes penalidades.
No final dos 90 minutos de um jogo muito pobre, em que os jogadores passaram muito tempo no chão e em que as ocasiões de golo foram escassas, registava-se um polémico empate a um golo.
O Moncorvo tinha entrado melhor, mais organizado, a jogar com a bola no pé, enquanto o Argozelo, mais habituado a jogar num terreno pelado, apostava em lançamentos longos.
Mas foi num erro defensivo que o Moncorvo chegou à vantagem. Tó Mané escorregou quando tentava um corte, na esquerda defensiva, Carlitos ganhou a posição e cruzou para a área onde apareceu Valadares, sozinho, a fuzilar Zé Luís.
O Argozelo tentou responder e Filipe, pouco depois, atirou ao poste pela primeira vez.
O jogo entrou, então, numa fase de muita luta mas pouco acerto, com algumas picardias.
O ritmo, que não era muito intenso, ainda abrandou mais.
Na segunda parte, os homens de Argozelo entraram com um pouco mais de vontade enquanto o Moncorvo procurava gerir a vantagem. Uma tática que acabou por custar caro, pois era notório o abaixamento físico dos homens do Argozelo. Edra atirou, de cabeça, à trave, antes de sair lesionado, com uma rutura muscular. Leandro, do Moncorvo, também saiu lesionado.
O Argozelo ia carregando, não de forma muito intensa. Aos 69’, o árbitro Rui Dinis assinalou penálti, num lance que levantou muitas dúvidas, considerando que Dinis jogou a bola com a mão dentro da área. Ricardo Diz não falhou.
Nessa altura, o Moncorvo só por uma vez tinha ido à baliza do Argozelo. O golo teve o condão de acordar a equipa de Sílvio Carvalho, que voltou a ser mais pressionante. No entanto, apesar de melhor fisicamente do que os homens das minas, o ritmo era pouco intenso.
No prolongamento, com os índices físicos em baixo, Rui Dinis foi obrigado a distribuir muitos amarelos. O Moncorvo acabou por justificar o epíteto de equipa “do Ferro”, pois viu o Argozelo, pela terceira vez, a enviar uma bola aos ferros da baliza de Nuno Trigo.
Logo a seguir, Zé Luís fez a defesa da tarde, a evitar o golo da vitória do Moncorvo que, na segunda parte do prolongamento, encostou o Argozelo às cordas. No entanto, havia uma floresta de pernas plantada à frente da baliza de Zé Luís.
O jogo terminou com mais um lance polémico. Pedro Lopes assinalou um fora de jogo a João, que se isolou e chegou mesmo a introduzir a bola na baliza da turma do concelho de Vimioso. Da bancada, o lance pareceu, no mínimo, duvidoso.
Nos penáltis, Paulo Dores, Valadares e João converteram os três primeiros para o Moncorvo, assim como Ricardo Diz e Cláudio para o Argozelo. Mas Nuno Trigo defendeu o remate de Tó Mané. No entanto, logo a seguir, Cardeal também permitiu a defesa a Zé Luís. Miguel Diz voltou a empatar tudo para o Vimioso, antes de Nélson atirar ao lado e deixar tudo nos pés de Pedro. O bracarense não falhou, mesmo se Nuno Trigo adivinhou o lance.
 

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