F. Costa Andrade

Membro do MPN, CPLGSP e ONE

Crédito Bancário: Dos sonhos perdidos ao pesadelo duma ilusão desfeita

Quem está minimamente atento à situação do crédito no nosso país, à muito tempo que se apercebeu que nem tudo vai bem na actual política de crédito da banca. Bem pelo contrário e, se dúvidas restassem, os números recentemente divulgados pela Deco referentes a essa política, são um aviso muito sério, a ter muito em conta por todos os agentes envolvidos neste processo do qual ninguém sai totalmente bem na fotografia.


Só nos faltava esta: No Tribunal de Matosinhos, uma mulher agrediu a Juíza e Procuradora.

Na sequência de muita outras que, ultimamente, com inusitada frequência, vêm fazendo as manchetes da comunicação social, no passado dia 15 do corrente fomos confrontados com mais uma agressão rocambolesca em serviços públicos, esta de particular gravidade e significado, ocorrida no tribunal de Família e Menores de Matosinhos, na discussão sobre a guarda de um menor, durante a qual uma mãe, na presença da criança, do pai e dos avós, teria agredido violentamente duas magistradas.


Médicos agredidos em serviço. Afinal, que faroeste é este, meus senhores?

Depois da autêntica anarquia em que se tornou, ou tornaram, a vida em muitas das nossas escolas, atendendo à inusitada frequência com que a área da saúde está a aparecer nas manchetes da comunicação social, quase sempre pelas piores razões, e à vaga de agressões perpetrada sobre os agentes de saúde no pleno exercício das suas funções, tudo leva a crer que essa turba de arruaceiros, sem vergonha nem dignidade, que por aí se movimenta em total impunidade, se mudou para a área da saúde, onde, cada vez com mais frequência, se estão registar agressões aos médicos e outros agentes de saúde no exe


Natal, a desmisticação duma grande mentira

stamos mais uma vez em dezembro, mais uma vez na época de Natal, vítimas dum consumismo avassalador, arrastados na volúpia incontornável de compras e mais compras, tantas delas sem qualquer sentido nem a mínima utilidade, prática na qual as sociedades ditas mais desenvolvidas, (e aqui seria de perguntar-lhes onde entram os mais pobres e desamparados dessas mesmas sociedades), se deixaram afundar.


Descartarem-na? Mas que ideia, Senhora Deputada!

Em termos de actualidade política, (e não só) as últimas semanas de Novembro foram um espanto ou melhor, como diria o Fernando Mendes, foram mesmo um (triste)espectáculo. Como costuma dizer-se, com especial enfoque nos problemas da saúde, na erradicação da pobreza e na lamentável tragicomédia protagonizada pelo partido Livre e a sua deputada J. Katar Moreira, houve mesmo de tudo como nas farmácias.


Mas as crianças, senhoras,…..porque padecem assim? (2)

Tentando alertar para as condições de vida de muitas das nossas crianças, no texto publicado na página oito do N.º 3755 do MDB, do passado dia 7, entre várias outras questões levantadas, cada qual a mais pertinente, quando referi como sendo da especial responsabilidade dos poderes públicos, “ facultar aos jovens casais todas as condições para poderem optar por uma paternidade consciente e responsável “ e “ proporcionar às gravidas todas as condições para uma gravidez de sucesso”, estava bem longe de sonhar que, nessa mesma semana, um recém-nascido iria ser lançado ao lixo, imagine-se, pela


MAS ÀS CRIANÇAS, SENHORES, PORQUE LHES DAIS TANTAS DORES

Escritos à mais de um século, estes três versos, (adaptados), foram extraídos da “BALADA DA NEVE” um dos melhores, se não mesmo o melhor e mais conhecido dos poemas de Augusto Gil, que muito para além da sua inquestionável qualidade poética, particularmente pela maneira clara e direta como chama a atenção para as dificuldades, para o sofrimento e para a miséria em que viviam as crianças do seu tempo, se tornou num poema intemporal, mantendo, ainda no nosso tempo, uma enorme e dramática atualidade.


E (quase) todos morreram na praia…..

Passadas duas semanas sobre as recentes eleições legislativas realizadas em outubro, confrontado agora os objectivos traçados com os resultados conseguidos por cada uma das forças políticas em confronto e levando a sério as esperanças e as certezas que os candidatos tentaram desesperadamente impingir-nos, somos obrigados a concluir que, não obstante as tentativas vergonhosas de manipulação dos números apurados, estas eleições ficarão para a história da nossa democracia como as eleições do quase tudo e do quase nada, acabando todos os intervenientes por morrer ingloriamente na praia.


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