Coordenadora da juventude do Chega critica escolha de Hernâni Dias

Depois de Bragança, Rita Matias, deputada da Assembleia da República do Chega, passou por Mirandela, na semana passada, no âmbito da iniciativa “o movimento juventude” do partido. “Estamos a mostrar que os jovens estão preocupados com o cenário político português e querem uma mudança”, afirma a também Coordenadora da Juventude do partido liderado por André Ventura.
Mas o momento, também foi aproveitado para dar uma “bicada” na candidatura da AD pelo distrito brigantino. Para Rita Matias, a escolha de Hernâni Dias não foi a mais feliz. “Temos alguém que foi nomeado para representar o Distrito no Governo e que infelizmente não soube ocupar esse cargo da forma mais justa e imparcial possível, teve ali algumas coisas que podem ser apontadas à sua conduta e à sua ética e, no entanto, não sendo digno de estar no Governo, é agora indicado como cabeça de lista a Bragança. O PSD teria outros nomes interessantes para apontar e, portanto, aquilo que vejo também é que há alguns eleitores de direita que se sentem traídos pela Aliança Democrática e isto pode naturalmente beneficiar o Chega”, acredita.
Por essa razão, a líder da Juventude do Chega acredita na eleição de um deputado no distrito brigantino. “Temos um candidato que é da terra, pudemos perceber o carinho que as pessoas têm por este homem que é médico, que serve esta população há tanto tempo e que gostávamos muito de ter como colega já na próxima legislatura”, afirma Rita Matias com o cabeça de lista pelo distrito a seu lado.
Mário Mesquita considera que o distrito “está a ficar cada vez mais envelhecido, não há jovens, não há crianças, não há jovens, todos eles vão embora porque a qualidade de vida que eles podem ter aqui não é nenhuma, vão à procura de melhor vida. Então temos nós que criar, para que não tenham que vir tantos imigrantes completamente descaracterizados de outros países que não falam língua portuguesa ocupar o espaço que deveria pertencer aos nossos jovens. Isso tem que passar por várias alterações na política, mas tem que haver mudanças, tem que se querer mudar”, afirma.
Portanto, para o cabeça de lista do Chega por Bragança “é preciso reestruturar este país, mas temos que lutar por um país português, sobretudo”, ressalva.
Para tal, Mário Mesquita entende ser necessário “acordar as pessoas, despertá-las e temos que lembrar às gentes mais idosas desta terra que não pensem só em si, na vida deles, mas têm que pensar nos seus filhos, nos seus netos, porque esses é que estão em cheque no futuro deste país. Ou o país se reorganiza e começa a tomar um rumo diferente, senão qualquer dia temos uma segunda França, ou Reino Unido, em que neste momento as regras já não são as que deveriam ser”, conclui.