Alfândega da Fé

Jornadas para a Sustentabilidade discutem futuro das aldeias em Vilares da Vilariça

Publicado por GL em Qui, 2022-10-13 10:21

A Associação para a Regeneração, Desenvolvimento, e Governanças das Economias Locais vai organizar as primeiras Jornadas Imersivas para a Sustentabilidade entre 28 de outubro e 1 de novembro, em Vilares da Vilariça, concelho de Alfândega da Fé.

Trata-se da primeira atividade daquela associação, mas está inserida no projeto global que os jovens têm para aquele território, nomeadamente o RegenEra Aldeia 2030 - Smart Village “que visa a regeneração de Vilares da Vilariça, a criação de condições para os seus habitantes e para novos povoadores”, explicou Pedro Antunes, membro daquela associação.
O macro-projeto tem um horizonte de implementação a longo prazo, mas a ideia passa por colocar os cidadãos e cidadãs da aldeia, no centro da construção das suas próprias soluções, às necessidades, desafios, sonhos e oportunidade identificadas.

“Estamos a concretizar pequenos passos”, afirmou Pedro Antunes.

As Jornadas têm duas vertentes, uma Imersiva, com 40 participantes que vão estar envolvidos em laboratórios. “São jovens e pessoas do Algarve ao Minho que têm interesse pela área da sustentabilidade e querem fazer o movimento para o Interior ou outras motivações. Temos ainda participantes através dos municípios que têm preocupações na área da sustentabilidade e querem ver nestas jornadas soluções para os seus territórios”, acrescentou.

As Jornadas são um campo experimental único sobre sustentabilidade onde poderemos, durante estes 5 dias vivenciais, aprender e conviver intensamente, em conjunto, através de Laboratórios & Workshops sobre água, energia, alimentação, bio- construção, economia circular e alimentação, de Open Talks, e de Experiências Gastronómicas.

“Acreditamos que assim estaremos a nutrir um estilo de vida mais saudável, com menos pressa, com mais autoconhecimento, com mais sentido de colaboração e troca de conhecimento e com respeito pelo indivíduo, pelo coletivo e também pela natureza, abrindo, assim, caminho para uma nova forma de habitar no nosso planeta e viver coletivamente”, explicou uma fonte daquela associação. Haverá uma mesa-redonda para debater a sustentabilidade financeira em territórios de baixa densidade.

O principal resultado do projeto é um Laboratório de Experimentação Social, que desejam “decisivo para um modelo de regeneração dos ecossistemas rurais”, onde se possam testar e experimentar ideias. “Vão estar cá entidades de quatro projetos que podem ser replicados. Já há interesse em expor. Um deles, a Tecnfoods, que tem um projeto de produção de insetos em pequenas unidades distribuídas por produtores locais. Este negócio vai estar presente, com o objetivo de criar uma unidade de produção. Pode vir a ser desenvolvido pela nossa associação”, descreveu Pedro Antunes.

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