Alfândega da Fé

Município iniciou as obras de requalificação do Lagar D ‘El Rei com um montante 1,1 ME

Publicado por Francisco Pinto em Qui, 2022-10-13 10:23

O município de Alfândega da Fé deu início às obras de requalificação de um edifício histórico, localizado no centro da vila e que é conhecido por Lagar D`El Rei, no valor de 1,1 milhão de euros, depois de anos de degradação, para dar lugar um espaço dedicado à gastronomia e produtos endógenos.

“Este era um anseio não só do município, mas também dos alfandeguenses verem este edifício icónico localizado no centro da nossa vila e já em avançado estado de degradação, sendo um imóvel que está presente na vida das gentes desta terra, nos últimos 300 anos a ser recuperado e ganhar uma nova vida “, explicou o presidente da câmara de Alfândega da Fé, Eduardo Tavares.

Este edifício com histórico e agroindustrial e que está a ser qualificado e onde se pretende manter uma boa parte da sua traça original, mas será dotado de um componente moderna.
“Este edifício vai-se transformar num espaço dedicado ao território, ao azeite, à gastronomia, aos produtos endógenos. Para além de tudo isto, será um local onde os produtores poderão ter os seus espaços de venda. Esta é uma porta de entrada para quem nos visita”, vincou o autarca.

O investimento será de 1,1 milhão de euros, mas prevê-se que seja necessário investir mais 150 a 200 mil euros para tornar este novo espaço mais funcional.

“A obra está a avançar a um bom ritmo e tem de estar concluída até meados de 2023”, frisou Eduardo Tavares.

O Lagar de D´El Rei , que foi propriedade privada, sendo conhecido pela ligação à produção de azeitona e encontra-se em adiantado estado de degradação, apesar de vários executivos camarários terem anteriormente tentado a sua aquisição pelo interesse patrimonial devido à sua história.

O edifício foi administrado pelos marqueses de Távora, e tinha a função de recolher toda a azeitona produzida nos olivais do concelho que fossem direito do Rei.

No seu interior ainda se conservam os antigos engenhos de produção de azeite que passarão a fazer parte do espólio museológico da autarquia.

A reconversão do imóvel, garante o município, “preservará a memória histórica” do mesmo “possuindo, ao mesmo tempo, uma vertente ligada à promoção gastronómica do concelho e dos produtos locais”.

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