Legislativas'25

Pedro Nunos Santos acusou o governo de Montenegro de não saber lidar com as crises

Publicado por Glória Lopes em Sáb, 05/10/2025 - 21:30

O secretário-geral do PS, Pedro Nuno Santos, disse este sábado, em Bragança, que o governo da AD “não sabe lidar com crises” e que as “pequenas crises que tiveram são a prova disso”, explicou á assistência que acorreu ao auditório do Nerba- Associação Empresarial de Bragança, que estava a rebentar pelas costuras para o ouvir e de onde saiu em ombros. “Desde logo a greve recente na CP, que afetou muitos portugueses, mas eles não foram capazes nem de a evitar, nem de a assegurar serviços mínimos, chegam sempre tarde, como já tinham chegado tarde aquando do apagão, e quando chegaram muito tarde quando foi a greve do INEM, quem não só não conseguiram evitar como de recrutar serviços mínimos”, indicou.
Antecipando uma noite de “festa para alguém, não para todos” referindo-se ao derby Benfica-Sporting, foi dizendo “que o dia 18 de maio será de festa não só para todos os socialistas, mas para todos os portuguesas”, apesar de o partido não desejar estas as eleições. “Não fizemos nada para que acontecessem, pois demos, mesmo, todas as condições para que a AD fizesse o seu trabalho”, garantiu à assistência com militantes e simpatizantes de todo o distrito. “Infelizmente, eles desbaratam a oportunidade que os portugueses lhe deram. É só por responsabilidade de Luís Montenegro que vamos para eleições, mas chegados aqui é uma oportunidade para corrigir o que eles não estavam a fazer bem”, realçou.
Mesmo com a voz já rouca, Pedro Nuno Santos fez um discurso de cerca de 20 minutos, onde não faltaram os ataques ao primeiro-ministro. “Não é só porque Luís Montenegro trouxe instabilidade, não é porque o seu passado não lhe permite garantir instabilidade, nem agora, nem no futuro. É porque a AD falhou ao não resolver os problemas dos portugueses”, afirmou sublinhando que que percebe de que “se gaba” Montenegro, que “deixou uma economia a cair e andar para trás, o SNS num caos, numa instabilidade, com problemas bem maiores do que aqueles que tínhamos há um ano e deixou-nos os preços da habitação a acelerar outra vez”, descreveu o líder do PS salientando que Portugal tem atualmente “o maior número de trabalhadores em despedimento coletivo desde 2013”.

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