Mário Lisboa

De quando em vez…

Carvalho Araújo
Os Açores e a ligação a Vila Real já vem desde 1918, em que o Comandante Carvalho Araújo num acto de coragem, sozinho no seu pequeno navio se opôs a um submarino alemão. Ainda hoje nos Açores os mais velhos recordam que os seus antepassados lhes falavam deste acontecimento.
Em Fevereiro de 1967, após uma comissão de serviço em Moçambique, fomos no nosso percurso militar colocados na Base Aérea das Lajes, ilha Terceira, Açores.


Os lares de idosos, o último recurso

Diariamente os órgãos de Comunicação Social relatam a situação actual e a evolução do Covid 19. Nestes números sobressaem os lares de idosos que, infelizmente, são os mais fustigados, à vezes de forma injusta.
Em Vila Real, conhecemos só o Lar de Nossa Senhora das Dores, onde estava instalada a minha irmã Manuela Lisboa. Devo dizer que o carinho e a atenção aos utentes eram de impressionar. Infelizmente foi o lar mais atingido da cidade pela pandemia mas esta foi para lá transportada como aliás acontece de uma maneira geral pelo contacto humano.


O trauma epidémico

Tal como qualquer crise mais generalizada, este surto epidémico Covid19 tem as suas réplicas as quais se veem sentindo nestes últimos meses e que e que provocam preocupação.
Desde 2019 que os médicos e técnicos de saúde têm procurado numa luta feroz contra este mal que veio para ficar se não houverem os devidos cuidados na sua detecção e consequentemente eliminação.


Ao que isto chegou!!

Todos os dias pela manhã os jornais diários apresentam broncas, ou sejam problemas em que a corrupção aparece como título aos mais variados níveis.
Todos os anos infelizmente, temos o problema dos incêndios que aparecem na sua plenitude nos meses de Maio e vão até Outubro ou Novembro. Nunca em Portugal existiram tantos meios de combate aos incêndios rurais sendo difícil devido ao número de agentes envolvidos neste combate. No entanto, de ano para ano não se veem melhorias significativas. Ouvem-se sim promessas e mais promessas mas os resultados são poucos ou nenhuns.


De quando em vez… No meu tempo era assim

Nos anos 50 a vida de um jovem que frequentava o Liceu Camilo Castelo Branco, começava nesta escola às 8 horas da manhã.
Levantava-se da cama à 7:30 da manhã e, na minha casa, situada na Rua dos Vasos, que começava no Largo do Cano, talvez porque nas sacadas havia esses recipientes com flores até ao fim da rua. O cheiro das plantas era a alegria das senhoras que as alimentavam não só com água mas também com os seus sorrisos abertos e felizes. Eram assim os residentes na Rua dos Vasos que continuaram ao longo dos anos a manter o mesmo estatuto de vivência.


De quando em vez… Recordando Antero de Quental e a sua permanente actualidade.

Se Antero de Quental voltasse ao nosso convívio iria suicidar-se uma segunda vez, porque não se iria entender com o Portugal contemporâneo.
Assim, no presente, temos em Portugal o sistema que, colectivamente fomos capazes de gerar, para o melhor e o pior, este é o país que fizemos, esta é a sociedade que construímos. Os partidos políticos e os seus líderes que temos, foram criados à nossa imagem e semelhança. Fomos nós que os concebemos, somos nós que os sustentamos,


O Aeródromo de Vila Real e os ciclos da sua funcionalidade

No início dos anos 80, sendo presidente da Câmara de Vila Real, Dr, Armando Moreira, o Aeródromo da nossa terra começou a ter alguma visibilidade pelo interesse demonstrado com as carreiras da TAP Regional, as quais começaram a ligar as cidades de Bragança, Vila Real e Viseu até Lisboa, criando nos Vila-Realenses expectativas quanto à utilidade do nosso Aeródromo, face à sua utilização em termos comerciais.


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