Mário Lisboa

O bode mais infeliz é o expiatório

Nos anos 50, no Liceu Camilo Castelo Branco, em pleno 5º ano do ensino secundário, tocou a campainha para terminar as aulas da manhã. Como era habitual, vinha toda a malta a fugir para ir para casa.
A um dado momento, uma rapariga na corrida, tropeça nas minhas pernas e mergulha no cimento, estatelada e a chorar. Tinha feito um galo na cabeça e algumas escoriações nas mãos. Foi levada dramaticamente para a sala, onde lhe trataram das feridas.


O Aeródromo de VILA-REAL face às anormalidades que nele vêm acontecendo

De facto, o Aeródromo de VILA-REAL, tem servido ao longo da sua existência para catapultar alguns políticos que, dele se serviram para gerir o Município Vila Realense e não só.
Assim, desde o Dr. Armando Moreira, passando pelo Dr. Manuel Martins e terminando no presente com o Dr. Rui Santos. Cada um, à sua maneira, pensaram transformar o aeródromo o mais operacional possível, por interesses vários, alheios ao seu melhor funcionamento.


Quem sorri morre mais devagar

Os anos 40 e o início dos anos 50, foram dominados pelos efeitos devastadores da 2ª Guerra Mundial devido à política expansionista do Führer Adolph Hitler, que, para a conseguir mandou matar milhares de pessoas.
Em 1942, os meus avós paternos viviam no Pioledo, ao lado do Barracão, que era um simples restaurante, junto à antiga Feira do Gado, hoje Escola de São Pedro.


Este mundo em que vivemos

Um dos grandes problemas da vivência actual, é que, muitas pessoas estão convencidas, ainda que mal preparadas, que alguma cultura livresca e até alguma erudição que não é suficiente para ser competente.
Os seu conhecimentos não contemplam a reflexão e/ou a meditação.
A sua incompetência cega-as, ao ponto de não reconhecerem, em nenhuma circunstância, os seus próprios erros, São intolerantes para quem está abaixo de si e lambe botas para quem se encontra acima.


As mudanças do planeta Terra

Nestes primeiros dias de desconfinamento relativo, têm aparecido nalguns órgãos de comunicação social, ideias que poderão alguns não acharem interessantes, não indo elas de encontro com o pensamento alinhado e correcto.
Acontece que, talvez por mal dos meus pecados, fui ensinado desde menino, a olhar para o outro lado das coisas, a “levantar as pedras” e, principalmente, a colocar-me no lugar do outro seja ele qual for.


De quando em vez…

Carvalho Araújo
Os Açores e a ligação a Vila Real já vem desde 1918, em que o Comandante Carvalho Araújo num acto de coragem, sozinho no seu pequeno navio se opôs a um submarino alemão. Ainda hoje nos Açores os mais velhos recordam que os seus antepassados lhes falavam deste acontecimento.
Em Fevereiro de 1967, após uma comissão de serviço em Moçambique, fomos no nosso percurso militar colocados na Base Aérea das Lajes, ilha Terceira, Açores.


Os lares de idosos, o último recurso

Diariamente os órgãos de Comunicação Social relatam a situação actual e a evolução do Covid 19. Nestes números sobressaem os lares de idosos que, infelizmente, são os mais fustigados, à vezes de forma injusta.
Em Vila Real, conhecemos só o Lar de Nossa Senhora das Dores, onde estava instalada a minha irmã Manuela Lisboa. Devo dizer que o carinho e a atenção aos utentes eram de impressionar. Infelizmente foi o lar mais atingido da cidade pela pandemia mas esta foi para lá transportada como aliás acontece de uma maneira geral pelo contacto humano.


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