Perdas e danos
Ser transmontano não é defeito, muito menos feitio. Adriano Moreira pedia, com delicadeza, que não expressássemos muito alto a nossa ‘transmontaneidade’ [ndr.: não por estas palavras] porque os outros, quem ouvisse, podiam não ser e ficavam com vergonha.
Ao longo dos anos, os transmontanos foram sofrendo perdas, que se transformaram em danos prementes e permanentes.