F. Costa Andrade

Membro do MPN, CPLGSP e ONE

Porque os tratam assim? Porque nos privaram das nossas festas de agosto? Nós também somos gente, e gente de Portugal!

Atendendo ao considerável número de emigrantes vindos das mais diversas paragens que, especialmente em Agosto, apesar de todas as dificuldades, não resistem à vontade de passar as suas férias nas suas terras junto das suas famílias, limitando-me a moderar, compreensivelmente, alguns excessos de linguagem, nos próximos parágrafos procurarei transmitir fielmente os sentimentos , as críticas e a as mágoas que alguns deles se disponibilizaram a partilhar comigo, exclusivamente com o intuito de dar voz aos que a não tem, permitindo-lhes, dentro do possível, extravasar o desencanto, a mágoa a do


Trampolinices, Fantochadas e Palhaçadas

Porque este tema é um manancial inesgotável, que, qual caixinha de surpresas, nos surpreende quando menos esperamos, volto às novas “classes top” que por aí proliferam como cogumelos selvagens que, se não forem desativadas, ameaçam transformar este país, durante tantos séculos considerado como um jardim à beira mar plantado, numa espécie de feudo e de colónia de quantos, à beira mar instalados, se julgam reis e senhores, que, sem decência nem vergonha, engordam sugando em proveito próprio os parcos recursos de todo um povo que nunca vendeu a sua dignidade, abdicou da sua identidade, ou


Fantoches, Palhaços e Trampolineiros

Na semana passada, foi notícia um pouco por todo o mundo, com direito às manchetes dos jornais e à abertura dos telejornais a “aventura” de quatro meninos endinheirados e de bem com a vida que, talvez porque não tinham sarna para se coçarem, resolveram arvorar-se em astronautas de meia tigela e gastar a módica quantia de vinte e tal milhões de euros cada um para efetuarem uma viagem com a duração de poucos minutos, durante a qual percorreram cerca de cem mil quilómetros, o suficiente, segundo eles, para terem o direito de figurar na restrita lista dos modernos exploradores do espaço.


Soltem-nas!

Não foi inocentemente, e muito menos por mero acaso que, no meu comentário da semana passada, sob o título “Que futuro para as nossas crianças ?” pintei de negro, (talvez para algumas sensibilidades com um pouco de exagero, opinião que aceito sem qualquer reserva) a situação atual das crianças que, um pouco por todo este nosso mundo de surpresas e de contrastes, seja qual for o prisma sob o qual seja observada, se mostra cada vez mais incompreensível e mais preocupante.


ALERTA COVID-19

1 – OS NÚMEROS NÃO MENTEM NEM ENGANAM
Desacreditando todas as tentativas para ”dourar a pílula”, vindas de todos os quadrantes, da sociedade, numa realidade crua e dura, impossível de ignorar, estão de volta números de infetados muito preocupantes, não permitindo que ninguém, em seu perfeito juízo, possa relaxar ou dormir descansado.
Para avivar a memória dos mais distraídos, lembro o número de mortos e de infetados, dos primeiros dias de julho de 2020 e de 2021.
Mortos:
Em 2020: dia 1-14, dia 2-12, dia 3-8, dia 4-8 e dia 5-10.


SANTOS POPULARES, POLÍTICA E FUTEBOL PONHAM-SE A GEITO E DEPOIS DIGAM QUE NINGUÉM AVISOU!…

Ainda que sem a solenidade e a pompa habitual dos outros anos , não obstante a atual e muito complicada situação de pandemia causada pelo malfadado Covid-19, sem as grandes sardinhadas e concentrações de pessoas, os cortejos, as rusgas e os desfiles, os tradicionais balões, os espetáculos deslumbrantes de fogo de artifício, o perfume dos manjericos, os cumprimentos com “o perfume” dos alhos porros e a barulheira irritante dos milhares de martelinhos, mesmo assim, com muito querer, trabalho e imaginação, o nosso povo teve o engenho e a arte suficientes para contornar todas as dificuldades


COVID-19, A MÃE DE MUITAS OUTRAS PANDEMIAS

Já passaram quinze meses desde que, qual ladrão que ataca pela calada da noite, ou má sorte que nos persegue em todas as horas do dia, sem se anunciar, O Covid -19 invadiu as nossas vidas, tomou conta do nosso presente, pôs em risco o nosso futuro, condicionando até a sobrevivência de toda a humanidade.
E as consequências negativas aí estão à vista, só não as vendo quem for cego, não as quiser ver ou, por ignorância, estupidez e egoísmo, prefere passar ao lado das responsabilidades para consigo e para com os outros.


Será que valeu mesmo a pena? (ainda a final da Liga dos Campeões no Porto)

1 - Até para os mais distraídos e alheados destas “coisas da política”, será muito difícil, se não mesmo impossível, passar ao lado da preocupante série negra de factos e acontecimentos, cada qual o mais lamentável, que ensombraram a vida de todos nós durante o passado mês de maio, um dos meses mais problemáticos do nosso passado coletivo recente.


Assinaturas MDB