F. Costa Andrade

Membro do MPN, CPLGSP e ONE

Quem fomentou, (e para quê) A “Almirantada” Mendes Calado/Gouveia e Melo?

Na minha crónica, sob o título “ Batalha Naval…num mar de equívocos”, publicada neste jornal no dia 7 do passado mês de outubro, sobre tentativa rocambolesca, (para não lhe chamar outra coisa) de substituição do então Chefe do Estado Maior da Marinha almirante Mendes Calado, em pleno exercício das funções em que fora investido, pelo contra almirante Gouveia e Melo, que poucos dias antes tinha deixado as funções de coordenador do processo de vacinação contra o Covid-19, por falta de informação, procurei fazer a análise possível desse processo nebuloso, que tanta polémica levantou na soci


Atualidade política definitivamente, todas as cartas estão sobre a mesa

Com a realização do 43º congresso do PSD, nos passados dias 17 a 19 de dezembro, não obstante o natural envolvimento das pessoas na preparação das festas do Natal e do Ano Novo, contra tudo o que seria espectável, gerou-se uma súbita e inusitada vaga de fundo que, apanhando de surpresa todos os principais atores da cena política nacional de todos os quadrantes, os obrigou a redefinirem-se e a reposicionarem-se em função das eleições para a Assembleia da República do próximo dia 30 de Janeiro de 2022.


Será que havia necessidade?

Com enorme estrondo, sem honra nem glória, caiu, finalmente, o Ministro da Administração Interna Dr. Eduardo Cabrita, esse tal que, vezes sem conta foi apresentado ao pais pelo primeiro ministro, como sendo um “excelente ministro”, sendo oportuno e justo perguntar ao Sr. Doutor António Costa se o “seu excelente ministro” caiu desta maneira, com que punção mágica conseguiu aguentar até ao fim tantos dos outros, manifestamente tudo menos excelentes.


Senhor Presidente, afinal como é tão difícil “ser regedor” na nossa terra!

Face aos últimos desenvolvimentos da notícia do envolvimento de alguns militares, (felizmente poucos), em negócios de ouro, diamantes, estupefacientes e similares, tenho de reconhecer que me enganei redondamente no comentário sob o título “Digam à gente, por favor, para onde levam o meu país” publicado na página oito da edição anterior deste jornal, que terminei afirmando:
“Senhor Presidente, (da república), o senhor sabe bem que deve haver limites para tudo”.
Mas, lamentavelmente, até parece que não há.


A hora do PSD: notas soltas sobre a atualidade de um grande partido

Goste-se ou não, a atualidade política desta semana está a ser dominada pelas eleições diretas no Partido Social Democrata, nas quais os seus militantes são chamados a escolher entre as propostas que, a única coisa que têm em comum, é serem apresentadas por dois militantes do mesmo partido.
É natural que haja que, com alguma razão, possa dizer que está tudo bem mas, tratando-se de eleições partidárias, o seu interesse é relativo.


Digam à gente, por favor, para onde levam o meu país!

Por mais que se tente ignorar e “fazer de conta” que está tudo bem e não se passa nada, a série intolerável de asneiras, calinadas e disparates, (e isto para poupar nas palavras e não lhes chamar mais nada), a que assistimos a toda a hora, está a atingir níveis mais que suficientes para que todos nos arroguemos o direito e a obrigação de, antes que seja demasiado tarde, pedir e exigir a todos, mas mesmo a todos, os (i) responsáveis que têm nas suas mãos a condução do nosso destino enquanto povo que, com toda a verdade e transparência, nos digam claramente como está e para onde querem que


Momento Político: Os fangios voadores nos top de gama do Estado

Na semana passada, através duma reportagem da SIC, assisti atónito a uma deslocação, dita em serviço, do Sr. Dr. Pedro Nuno Santos, o ainda ministro das estradas, portos, aeroportos, e vias férreas que, num desrespeito total pelo código das estradas, pela sua segurança, das pessoas que o acompanham e dos utilizadores das vias publicas, se deu ao luxo de fazer uma viagem oficial num potente carro de serviço top de gama, a bater quase sempre uns arriscados 150 a 200 quilómetros hora.


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