F. Costa Andrade

Membro do MPN, CPLGSP e ONE

O país do “faz de conta”

Recordo-me que antigamente, quando as crianças queriam brincar na rua, tinham de organizar/improvisar tudo, coisas normais como a escolher os locais, os jogos, a constituição dos grupos, ou as regras dos jogos, e já então, os “lideres”, para convencer os que não gostavam das tarefas que lhes calhavam, lhes diziam que aquilo era só para brincar, resumindo-se todo a uma espécie de “Faz de conta”.


Batalha naval... num mar de “equívocados”

Todas as batalhas navais da história tiveram sempre a imensidão dos oceanos como o cenário natural para o seu teatro de operações.
Foi aí que um número incontável de bravos marinheiros, em guerras sem igual e sem quartel, em condições adversas e contra inimigos de toda a espécie, se cobriu de glória para toda a eternidade, enfrentado, com desprezo das próprias vidas, para além da força e da raiva dos inimigos, a força indómita das águas revoltas dos oceanos.


Eleições sim, e sempre mas, para o ridículo sair à rua é melhor ficar em casa!...

Dentro do mais lídimo espírito escutista que aprendi nos meus tempos de escuteiro, a minha “boa ação de hoje” vai ser lembrar à multidão de pegas, papagaios e outros parlapatões similares, que em épocas de eleições, como os cogumelos de outono, aparecem do nada na comunicação social, nas arruadas, nas apresentações de candidatos, nos comícios, nos cafés etc., etc., que ELEGER deriva do latim “ ELIGERE” e significa, “escolher por meio do voto”, VOTAR é a “expressão livre da vontade de alguém através do voto” e DEBATER é “defender ideias próprias, rebater e contestar as afirmações e pontos d


O nosso Primeiro Ministro, desta vez passou-se mesmo!

Então não é que, quando já todos desesperávamos pela chegada dos alforges bem locupletados com as arrobas e arrobas de euros vindos das terras da nossa querida e muito generosa Europa, o nosso primeiro ministro, através dum jornal (e aqui vou ter de dar a mão à palmatória porque nos idos tempos do século passado, mais de uma vez, disse os jornais nunca publicavam nada que se visse e que se aproveitasse), acaba de surpreender o país proclamando triunfalmente que, ainda antes de chegar a dita da bazucada europeia, o governo, muito provavelmente ainda antes do vinte e seis do mês de setembro,


Que humanidade queremos legar às gerações vindouras?

Dum meu trabalho recente sobre a solidariedade na antiguidade clássica antes da era cristã, extraí um pensamento de Plauto e outro de Terêncio (escritores romanos daquela época) que, apesar da sua antiguidade de mais de dois milénios, mantêm todo o sentido e toda a atualidade, nestes dias conturbados que vivemos que ameaçam fazer desabar todos os princípios e valores de referência que proporcionaram as condições para o aparecimento, posterior desenvolvimento e consolidação das sociedades e das civilizações modernas.


Senhor Vice-Almirante Almeida e Melo, por nós povo, nunca poderá abandonar o barco

Quando somos confrontados com factos ou situações que, por qualquer motivo, fogem daquilo que nos habituámos a classificar como lógico e correto, regra geral, caímos na tentação de e desvalorizar a nossa ignorância perante nós e perante os outros, confessando que julgávamos que já tínhamos visto tudo neste mundo e, como se nada acontecesse, numa condenável atitude farisaica, optamos por passar ao lado.


Porque os tratam assim? Porque nos privaram das nossas festas de agosto? Nós também somos gente, e gente de Portugal!

Atendendo ao considerável número de emigrantes vindos das mais diversas paragens que, especialmente em Agosto, apesar de todas as dificuldades, não resistem à vontade de passar as suas férias nas suas terras junto das suas famílias, limitando-me a moderar, compreensivelmente, alguns excessos de linguagem, nos próximos parágrafos procurarei transmitir fielmente os sentimentos , as críticas e a as mágoas que alguns deles se disponibilizaram a partilhar comigo, exclusivamente com o intuito de dar voz aos que a não tem, permitindo-lhes, dentro do possível, extravasar o desencanto, a mágoa a do


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