Ano “mais difícil” para a organização das festas em honra de Nossa Senhora do Amparo

O Comissário da Comissão Administrativa da Confraria de Nossa Senhora do Amparo (NSA) faz um balanço positivo, mas admite que “foi o ano mais complicado” de gerir desde que está à frente a organização das festas há mais de uma década. “É um balanço positivo, sobretudo se considerarmos as expetativas que tínhamos, desde o início do ano, mas tenho que admitir que este foi, porventura, o ano mais complicado que tivemos desde que aqui estamos, exceção feita aos anos 2020 e 2021, em que a pandemia não deixou que se realizassem as festividades”, conta.
Sílvio Santos aponta dois dos fatores para justificar ter sido um ano difícil. “A incerteza sobre a localização das festas, que retardou bastante a preparação e obrigou a fazer um sprint, sobretudo nos meses de junho e a primeira quinzena de julho. Foi algo violento. E, claro, também uma preocupação crescente em reforçar aquilo que diz respeito à segurança do evento, quer ao nível do efetivo de policias de presença na festa, quer em termos de segurança privada. Em termos de custos financeiros, as festas de 2023 praticamente triplicaram esse custo em relação às festas de 2022”.
Ainda assim, reforça que esta aposta na segurança “deu os seus frutos, dado que não há registro de grandes problemas a esse nível”.