Funcionários da DRAPN preocupados com incerteza sobre o futuro

Quase três meses depois de ter sido publicado em Diário da República (DR), o Decreto-Lei n.º 36/2023, que procedeu à conversão das Comissões de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR) em institutos públicos que determinou a integração de alguns dos serviços periféricos da administração direta e indireta do Estado nas CCDR, entre eles as direções regionais de agricultura, ainda nada se sabe sobre quais passarão a ser as funções atribuídas à ex-DRAPN, com sede em Mirandela.
A única certeza é que a Direção Regional de Agricultura e Pescas do Norte, que desde 1 de junho foi integrada na CCDR-Norte, passou a denominar-se de Unidade Orgânica Regional (UOR), tal como aconteceu com as direções regionais de agricultura que estão sediadas em Castelo Branco, Santarém, Évora e Faro. O mesmo Decreto-Lei estipula que o mapa de pessoal da DRAPN passará a integrar a CCDR.
Falta ainda sair a nova Lei Orgânica que vai definir que tipo de funções e competências serão atribuidas às UOR. Uma situação que está a causar “enorme ansiedade e preocupação” confessaram ao Mensageiro vários funcionários da DRAPN.