Vila Nova de Foz Côa

Urgência Básica de Foz encerrada até sábado por falta de condições, médicos e segurança

Publicado por Francisco Pinto em Sex, 2024-08-16 18:07

O Serviço de Urgência Básica de Foz Côa encontra-se encerrado por não se encontrarem reunidas as condições de segurança para o seu funcionamento, sem disponibilidade de equipa médica, avançou fonte da ULS da Guarda.

“O Serviço de Urgência Básica (SUB) de Vila Nova de Foz Côa estará encerrado durante 24 horas, desde as 08:00 de hoje até às 08:00 de sábado, por não se encontrarem reunidas as condições de segurança para o seu funcionamento, sem disponibilidade de equipa médica”, avançou a diretora clínica da Unidade Local de Saúde da Guarda, Fátima Cabral.

O SUB do Centro de Saúde de Vila Nova de Foz Côa abrange, ainda, os concelhos vizinhos da Mêda, Figueira de Castelo, no distrito da Guarda e o de Torre de Moncorvo, no distrito de Bragança.

Esta é a segunda situação do género desde o dia 22 de julho, verificada neste serviço de urgência básica.

Para o presidente da Câmara de Vila Nova de Foz Côa, João Paulo Sousa, explicou que são precisos “dois médicos em permanência para assegurar a SUB e apenas um médico que estava disponível".

“Tendo um só médico e de acordo com legislação em vigor terá de haver dois médicos de serviço neste serviço de urgência e a situação estará regularizada no sábado”, vincou o autarca social - democrata.

João Paulo Sousa teme ainda que estas situações tidas como “ pontuais” se venham a repetir mais vezes, devido à falta de médicos no interior e no país.

O autarca de Foz Côa pediu ainda contenção aos serviços dos centros de saúde dos concelhos vizinhos”, para não entupirem a SUB de Foz Côa, com situações de saúde menos graves”.

Já o presidente do Sindicato dos Técnicos de Emergência Pré-Hospitalar (STEPH), Rui Lázaro, disse que “ lamentavelmente e em menos de um mês é a segunda vez que a SUB de Vila Nova de Foz Côa fecha por faltas de médicos”.

“Esta a atravessar um período em que a população aumenta exponencialmente com a vinda dos emigrantes e ficam sem uma resposta de um serviço de urgência", indicou o dirigente sindical.

Rui Lázaro alertou ainda que estas situações levam a deslocações maiores para outras unidades, o que de saúde obriga a uma maior disponibilidade de meios de socorro e transporte de doentes e que podem colocar em risco algumas ocorrências.

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