Sabem os meus amigos que “Dom Quixote de la Mancha” é provavelmente o meu livro, o que levaria para a “ilha”, o que gostaria de ter escrito, podendo morrer no instante a seguir, com os olhos a rir e a assobiar, enquanto o fôlego me assistisse, o “Gabriel’s Oboe” de Morricone. Mas uma coisa do livro me anda atravessada e só me dei conta disso há pouco tempo.
A opinião de ...
Há uma grande probabilidade de ter sido descoberta uma “villa” romana no âmbito dos trabalhos de prospeção arqueológica levados a cabo no adro da capela da Senhora da Veiga em Alfaião, Bragança.
Um dos grandes problemas da vivência actual, é que, muitas pessoas estão convencidas, ainda que mal preparadas, que alguma cultura livresca e até alguma erudição que não é suficiente para ser competente.
Os seu conhecimentos não contemplam a reflexão e/ou a meditação.
A sua incompetência cega-as, ao ponto de não reconhecerem, em nenhuma circunstância, os seus próprios erros, São intolerantes para quem está abaixo de si e lambe botas para quem se encontra acima.
Dizia-me, há tempos, um grande amigo que, quando lhe apresentavam uma pessoa ou se via obrigado a contactar alguém pela primeira vez, ficava sempre de pé atrás, até que, pela convivência, chegasse à conclusão de que essa pessoa ou esse alguém lhe merecia ou não a sua confiança.
E parece que tinha razão.
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Aquele era o muro mais belo que havia por ali. Olhando-o de longe, via-se mesmo que era um monumento que tinha sido erguido para regalo de quem conseguia aperceber-se da sua existência!
Há muito, muito tempo eram os lobos a principal ameaça. Por vezes vinham em matilhas poderosas como embaixadores emproados, desfilando pelos descampados, atordoando galinhas com a sua retórica canina. Outras vezes vinham isolados, lobos solitários, como amoladores de facas, ansiosos por aguçar o dente. Lá para os lados de Porto de Mós os camponeses inventaram os muros de pedra seca, desconcertantemente simples. Uma pedra é uma pedra, e pedra sobre pedra, sem adereços fúteis, se faz o muro.
QUESTÃO:-“…quem tem que pagar IMI pelos prédios que possui, também vai pagar AIMI pelos mesmos prédios…?”
RESPOSTA-(elaborada em 22/05/21)-A questão que o estimado leitor coloca, dado não mencionar elementos concretos, não pode ser respondida com um inequívoco “sim” ou “não”.
No entanto, após algumas considerações sobre a matéria que a seguir se descrevem, terá facilidade em fazer o enquadramento do seu caso específico.
O Século da Solidão” é um livro recentemente editado em Portugal, da autoria de Noreena Hertz, o qual, segundo a respetiva sinopse, nos dá “um retrato desassombrado, mas otimista, do mundo solitário que construímos e mostra-nos como a pandemia de Covid-19 acelerou o problema da solidão e o que precisamos de fazer para nos religarmos”.
Esta de lançar uma raspadinha para proteger e recuperar o património cultural do país, não lembraria nem ao mais pintado.
Pobre povo o nosso que, sob o pretexto de contribuir para garantir a conservação e preservação dum enorme e valioso património edificado, como conventos, mosteiros, abadias, palácios e similares, a maior parte do qual extorquido aos seus legítimos donos, sem nunca se entender muito bem porquê nem para quê , se vê agora obrigado a engrossar as fileiras dos incontáveis e generosos raspadores lusitanos, para raspar mais uma raspadinha.
Esta de lançar uma raspadinha para proteger e recuperar o património cultural do país, não lembraria nem ao mais pintado.
Pobre povo o nosso que, sob o pretexto de contribuir para garantir a conservação e preservação dum enorme e valioso património edificado, como conventos, mosteiros, abadias, palácios e similares, a maior parte do qual extorquido aos seus legítimos donos, sem nunca se entender muito bem porquê nem para quê , se vê agora obrigado a engrossar as fileiras dos incontáveis e generosos raspadores lusitanos, para raspar mais uma raspadinha.
Para uma necessidade que também é sentida de modo muito elevado no distrito de Bragança, foi lançada em 01 de junho do ano passado, completando agora precisamente um ano, o processo de reconhecimento do Estatuto do Cuidador Informal.
Trata-se de uma medida pública de prestação social inovadora, em certa medida pioneira, mesmo a uma escala europeia, e polifacetada, pois envolve várias áreas da governação, apresentando não só uma vertente prestacional mas também uma componente solidária.
«…Exorcizo o paludismo
apeio a poliomielite
amputo a desgraça
e eis a graça da criança
florescendo a vida».
António Soares Lopes (poeta guineense)
ROADSHOW NET VIVA & SEGURA: Workshops na Escola Secundária de Penafiel, Escola Profissional de Felgueiras, Escola Secundária do Marco de Canaveses e Escola Secundária Paços de Ferreira
10 de maio de 2021
Neste mês de maio, a NET Viva e Segura está em força nas escolas para alertar os mais jovens para os desafios do mundo digital.
Um estudo apresentado esta semana por Vítor Gaspar, o antigo Ministro das Finanças de Passos Coelho, concluiu que o Fisco português poderá estar a perder, anualmente, cerca de 500 milhões em IRC (imposto sobre lucros das empresas) - ou nove por cento da receita total anual deste imposto - por causa do "desvio" das bases de tributação de empresas multinacionais que, embora tenham atividade em Portugal, vão pagar impostos (mais baixos) a outros territórios mais vantajosos do ponto de vista tributário.
Nestes primeiros dias de desconfinamento relativo, têm aparecido nalguns órgãos de comunicação social, ideias que poderão alguns não acharem interessantes, não indo elas de encontro com o pensamento alinhado e correcto.
Acontece que, talvez por mal dos meus pecados, fui ensinado desde menino, a olhar para o outro lado das coisas, a “levantar as pedras” e, principalmente, a colocar-me no lugar do outro seja ele qual for.
A nossa imprensa tem referido muitos casos de violação dos direitos humanos no nosso País, em especial o concelho de Odmira devido à decisão tomada pelo Governo de decretar a requisição civil de habitações privadas para instalar os trabalhadores/imigrantes (doentes covidados) vindos, na sua maioria de países asiáticos e de países do leste europeu.
Trago ao leitor três depoimentos acerca da experiência ‘vivida’ por pessoas concretas que contraírem o SARS-CoV-2 – cujos nomes, como compreendereis, não revelo. Curaram. Felizmente.
Vejamos:
1.ª Doente de 74 anos, do sexo masculino
“Inicialmente, fiquei em casa, pois a minha mulher já fora internada com este vírus; os meus filhos levavam-me a comida a casa; de seguida, fui internado e estive nos cuidados intensivos em coma induzido durante quinze dias.
Esta é uma doença do ‘desamparo’; houve momentos que pensei em deixar-me morrer”.
“La lhéngua ye … la stória biba d’un pobo, l furmiento de la sue bida.”
C. Juyent, Bida i muorte de las lhénguas
Apesar do muito que se disse e escreveu sobre os “festejos”” do Sporting para celebrar a conquista do campeonato nacional de futebol, agora que a poeira tende a assentar, o país tem necessariamente de parar para refletir e, duma maneira fria, séria e desapaixonada, descortinar porque é que o país, em vez de assistir ao que deveria ser uma festa, foi confrontado com uma gigantesca e perigosa demonstração coletiva de insanidade mental e, depois, a todos os níveis, fazer um diagnóstico urgente e rigoroso e aplicar a necessária e adequada terapia.
Alexandre Quintanilha, cientista, fundador do IBMC, no Porto e deputado socialista, em discurso recente, na Assembleia da República, apontou a mentira como o maior inimigo da democracia. Sobretudo nos momentos de crise porque a mentira é sempre assertiva, nunca tem dúvidas e, sobretudo, porque se baseia na ignorância e explora as fragilidades de quem a ouve. É ainda muito perigosa porque esconde interesses poderosos, políticos, ideológicos e económicos.