Editorial - António Gonçalves Rodrigues

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Com a promessa de aprovação do Orçamento de Estado, o mês de novembro, que se antevia explosivo para Portugal, tornou-se, de repente, numa acalmia generalizada.
Os espaços de comentários nas TVs, que ameaçavam duelos encarniçados, andam, agora, sem rumo, à procura de novos temas para tanto comentador.


O respeito e a confiança

Já há quase 500 anos que um tal de Luís Vaz, que ficou para a História simplesmente como Camões, escrevia que um “fraco líder faz fraca a forte gente”.
Para mal dos nossos pecados enquanto portugueses, ao longo de 900 anos de História como país, o que não têm faltado são “fracos líderes” que vão fazendo fraca a forte gente que pulula aqui neste cantinho à beira mar plantado.
Em campanha, Luís Montenegro, entretanto eleito primeiro-ministro, garantiu ter traçado ‘linhas vermelhas’ relativamente ao Chega.


Liberdade, onde vais?

Na década de 1990, João Aguardela e o seu grupo Sitiados cantava uma ode ao soldado.
“Ai, esta eterna guerra
Ai, que me obriga a ser soldado
Já vejo a bandeira erguida
Já sinto a dor companheira

Ai, neste mar fico tão só
Por este mar
Liberdade onde vais?
Liberdade onde cais?

Esta luta é por te amar
(...)”


Que futuro queremos enquanto sociedade

Quando se discutem mudanças, a resistência é uma constante. É natural. O Ser Humano é avesso à mudança, mesmo quando mudar é positivo e necessário para evoluir e a situação se adaptar aos novos tempos.
No entanto, a primeira reação à mudança é sempre de resistência.
Isso leva a que, muitas vezes, as mudanças, necessárias, acabem por ser mais impositivas do que naturais. E, depois, dá-se o caso de, muitas vezes, as mudanças serem provocadas pela fatalidade.
Veja-se a área da saúde ou da educação.


As lições que não aprendemos

O mês de setembro é sinónimo de arranque de um novo ano letivo. O cheiro de novos cadernos e borrachas traz à memória os momentos de ansiedade de início de novos ciclos, que devem ser de aprendizagem, de conhecer novos colegas, fazer novos amigos.
Não por acaso, a escola ocupa uma fatia importante da nossa vida, com 12 anos de escolaridade obrigatória, mais três de pré-escolar, fora os anos de ensino superior e as formações realizadas ao logo da vida. Afinal, não por acaso, diz-se que o saber nunca ocupa lugar e que devemos estar em aprendizagem constante ao longo da nossa vida.


O futuro joga-se amanhã

Desde tempos imemoriais que a humanidade se preocupa com o futuro. Muitos dos nossos antepassados olhavam para as estrelas numa tentativa de, percebendo o movimento dos astros, adivinhar o que os esperava mais à frente, fosse em termos de colheitas, caça ou batalhas.
Portanto, a preocupação com o futuro é algo que vem dos tempos mais imemoriais do passado.
Acontece que amanhã decorrem umas das eleições mais disputadas de sempre na concelhia de Bragança do PSD.


Verão aquece

O verão é um período que, meteorologicamente, é quente. Esse é um facto. No Nordeste Transmontano, mais quente ainda. Outro facto. Mas, no que a notícias diz respeito, muitas vezes o período de verão é do mais morno que há, salvo um ou outro acidente, um ou outro incêndio. Até há quem lhe chame a silly season, a época tola, em que as notícias são inundadas por pseudofamosos na praia, em festas e sei lá mais o quê.
É o tempo do regresso dos nossos emigrantes, que trazem outro colorido e movimento às terras do interior, cada vez mais despovoadas.


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