MEMÓRIAS DA TABERNA
Há, entre outras, uma forma de, neste inverno frio e citadino, me sentar à lareira e, mesmo com o fogo apagado, as vacas por acomodar e sem os ralhos da vizinha por causa das pitas que debicam o renovo, sentir um calor doce e reconfortante, vindo das cinzas da lareira, ou do canto silencioso de “um rouxinol intemporal, pendurado nos ramos secos dos freixos”...