Manuel António Gouveia

Nossos bons exemplos

            Em Agosto de 2013, durante as Jornadas Culturais de Balsemão, Macedo de Cavaleiros, tive oportunidade de conhecer uma tuna popular que muito me agradou. De tal maneira que, de vez em quando, não resisto a ouvir as peças por essa tuna ali interpretadas, dando-as a conhecer a amigos que, sem excepção, as consideram muito boas.
            Pois bem. Segundo a explicação que, na altura, nos foi dada, o seu aparecimento deveu-se, sobretudo, à desertificação do interior.


O Papa Francisco e o Natal

Não posso deixar de estar completamente de acordo com o Papa Francisco quando se refere ao modo como se celebra hoje o Natal.
Na verdade, muita gente está à espera da época natalícia - uns para vender e outros para comprar: é a altura do ano em que o consumismo atinge a máxima expressão.
Na verdade, há também gente à espera, desde o Natal anterior, de quem lhe sirva uma refeição, de quem lhe dê um agasalho, de quem lhe traga uma palavra de conforto e de resignação.


As eleições

Anda no ar a grande campanha para as legislativas. Já se ouvem autoelogios, já se ouvem diatribes contra o “adversário”.
O que para uns foram boas decisões, (e assim deverá continuar para bem dos portugueses), para outros foram más decisões e, por isso, é imperativo que haja uma mudança de governantes do País.


Os sinos tocaram a sinais

Em Julho de 1964, partia do Cais da Rocha, em Alcântara, Lisboa, o navio Pátria, com destino a Moçambique. Nele, fazendo parte de um contingente militar formado por três Companhias destinado à guerra naquela antiga colónia portuguesa, encontravam-se entre outros, um furriel miliciano e os dois alferes milicianos signatários.
    O furriel, recentemente falecido, chamava-se José Júlio Cabanal, era natural de Penas Roias, Mogadouro e estudou no Seminário de Vinhais e no Colégio de S. João de Brito, de Bragança.


O trabalho e a família

S. João Paulo II, na sua Encíclica “Laborem exercens”, número 10, citada por  Julia  Bogado e Porfírio Pinto, no recente livro “Caminhar com João XXIII e João Paulo II”, afirma que “O trabalho constitui o fundamento sobre o qual se edifica a vida familiar, que é um direito fundamental e uma vocação para o homem” (pág. 149).
Situando-se, neste caso,  apenas num dos benefícios do trabalho, o de contribuir para a constituição, organização e o sustento da família, este santo aponta para a importância que advém do valor desta actividade, no plano familiar.


Morreu um lutador

Acabei de ler o livro de um grande lutador: o livro - Nunca te distraias da vida; o lutador - Manuel Forjaz.
Neste livro, fui destinatário de vinte lições que conferiram enorme confiança e esperança no viver, cada uma delas merecedora da minha melhor atenção. Mas aquela que mais me tocou foi a de que “ a vida é para ser celebrada”.
Já o título do livro -  Nunca te distraias da Vida – é um bom conselho a todos os que, eventual e distraidamente, possam descurar quanto precioso é este viver, o viver que, a cada momento, nos deve merecer a melhor atenção.


Caminhar unidos

 
Antonio Spadaro, no seu livro Papa Francisco – Temos de ser normais, relata que, perante uma questão sobre o futuro da unidade da Igreja, o Papa Francisco respondeu que “Devemos caminhar unidos nas diferenças: não há outro caminho para a unidade. É esse o caminho de Jesus”.
Ora, sendo eu um admirador incondicional do Papa Francisco, só poderia estar totalmente de acordo com esta afirmação.


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