F. Costa Andrade

Membro do MPN, CPLGSP e ONE

Soltem-nas!

Não foi inocentemente, e muito menos por mero acaso que, no meu comentário da semana passada, sob o título “Que futuro para as nossas crianças ?” pintei de negro, (talvez para algumas sensibilidades com um pouco de exagero, opinião que aceito sem qualquer reserva) a situação atual das crianças que, um pouco por todo este nosso mundo de surpresas e de contrastes, seja qual for o prisma sob o qual seja observada, se mostra cada vez mais incompreensível e mais preocupante.


ALERTA COVID-19

1 – OS NÚMEROS NÃO MENTEM NEM ENGANAM
Desacreditando todas as tentativas para ”dourar a pílula”, vindas de todos os quadrantes, da sociedade, numa realidade crua e dura, impossível de ignorar, estão de volta números de infetados muito preocupantes, não permitindo que ninguém, em seu perfeito juízo, possa relaxar ou dormir descansado.
Para avivar a memória dos mais distraídos, lembro o número de mortos e de infetados, dos primeiros dias de julho de 2020 e de 2021.
Mortos:
Em 2020: dia 1-14, dia 2-12, dia 3-8, dia 4-8 e dia 5-10.


SANTOS POPULARES, POLÍTICA E FUTEBOL PONHAM-SE A GEITO E DEPOIS DIGAM QUE NINGUÉM AVISOU!…

Ainda que sem a solenidade e a pompa habitual dos outros anos , não obstante a atual e muito complicada situação de pandemia causada pelo malfadado Covid-19, sem as grandes sardinhadas e concentrações de pessoas, os cortejos, as rusgas e os desfiles, os tradicionais balões, os espetáculos deslumbrantes de fogo de artifício, o perfume dos manjericos, os cumprimentos com “o perfume” dos alhos porros e a barulheira irritante dos milhares de martelinhos, mesmo assim, com muito querer, trabalho e imaginação, o nosso povo teve o engenho e a arte suficientes para contornar todas as dificuldades


COVID-19, A MÃE DE MUITAS OUTRAS PANDEMIAS

Já passaram quinze meses desde que, qual ladrão que ataca pela calada da noite, ou má sorte que nos persegue em todas as horas do dia, sem se anunciar, O Covid -19 invadiu as nossas vidas, tomou conta do nosso presente, pôs em risco o nosso futuro, condicionando até a sobrevivência de toda a humanidade.
E as consequências negativas aí estão à vista, só não as vendo quem for cego, não as quiser ver ou, por ignorância, estupidez e egoísmo, prefere passar ao lado das responsabilidades para consigo e para com os outros.


Será que valeu mesmo a pena? (ainda a final da Liga dos Campeões no Porto)

1 - Até para os mais distraídos e alheados destas “coisas da política”, será muito difícil, se não mesmo impossível, passar ao lado da preocupante série negra de factos e acontecimentos, cada qual o mais lamentável, que ensombraram a vida de todos nós durante o passado mês de maio, um dos meses mais problemáticos do nosso passado coletivo recente.


Final da Liga dos Campeões: venderam-nos por meia dúzia de grades de cerveja

Reza a história que, lá bem nos antanhos da humanidade, quando sobrava de ambição o que faltava de vergonha e de dignidade, se vendia a própria progenitura, nem que fosse por um mísero prato de lentilhas.
Verdade ou ficção, o certo é que, decorridos muitos milhares de anos, o relacionamento entre os povos e as pessoas continua submetido aos fins mais inimagináveis, desde que serviam os interesses dos seus promotores, sejam eles políticos, confessionais, económicos, coletivos, individuais, empresarias, culturais ou desportivos.


“Raspar” ou “Rapar”, eis a grande questão

Esta de lançar uma raspadinha para proteger e recuperar o património cultural do país, não lembraria nem ao mais pintado.
Pobre povo o nosso que, sob o pretexto de contribuir para garantir a conservação e preservação dum enorme e valioso património edificado, como conventos, mosteiros, abadias, palácios e similares, a maior parte do qual extorquido aos seus legítimos donos, sem nunca se entender muito bem porquê nem para quê , se vê agora obrigado a engrossar as fileiras dos incontáveis e generosos raspadores lusitanos, para raspar mais uma raspadinha.


“Raspar” ou “Rapar”, eis a grande questão

Esta de lançar uma raspadinha para proteger e recuperar o património cultural do país, não lembraria nem ao mais pintado.
Pobre povo o nosso que, sob o pretexto de contribuir para garantir a conservação e preservação dum enorme e valioso património edificado, como conventos, mosteiros, abadias, palácios e similares, a maior parte do qual extorquido aos seus legítimos donos, sem nunca se entender muito bem porquê nem para quê , se vê agora obrigado a engrossar as fileiras dos incontáveis e generosos raspadores lusitanos, para raspar mais uma raspadinha.


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