(continuação da edição anterior)
A opinião de ...
Sabia que, numa situação de urgência, não precisa de ir sozinho na ambulância, pois pode ser acompanhado por um familiar? Que tem direito a uma segunda opinião, de outro médico, caso lhe seja diagnosticada uma situação clínica grave? E que existem comparticipações do Estado para os idosos renovarem as lentes dos óculos ou as próteses dentárias?
Nem sempre os utentes estão a par dos seus direitos sobre saúde. Contudo, estar bem informado é o primeiro passo para que os cidadãos intervenham nas decisões sobre a sua saúde e exijam o cumprimento dos seus direitos.
Tendo como causa meu último artigo neste jornal “Igualdade, em vão…” amável e atento leitor alertou-me para um “facto” desatualizado, incorreto, pois que a ADSE já não é financiada pelo Orçamento Geral do Estado. De facto, porque manco de equidade, esse apoio está proibido desde 2014.
Sem ruído, sem perder a vontade de ouvis e ler, passando a ponte da gritaria, procurando ir ao cerne da questão, vou verificando o efeito da propaganda a impedir a serena análise do saliente, longo e profundo problema das violências em geral, da violência doméstica em particular.
Se o aforismo garante que muitas vezes os últimos são os primeiros em nada advoga o inverso nem mesmo a título de compensação: nada implica que os primeiros passem a últimos. Quando em setembro de 1989 era inaugurado o primeiro troço do IP2, entre o Pocinho e a Ponte do Sabor, ninguém de bom senso (ou até de um senso mediano) poderia imaginar que trinta anos depois, continua por concluir a ligação que, precisamente, atravessa o Vale da Vilariça. E, pelo que é sabido, não está para breve a “resolução do problema ambiental correlacionado com a travessia do Douro”.
“La lhéngua mirandesa ye puramente doméstica, por assi dezir, la lhéngua de l lar, de l campo i de l amor.”
José Leite de Vasconcelos, Estudos de Filologia Mirandesa
Todo o discípulo tem um mestre, e todo o mestre tem o seu mestre. Neste ano dedicado ao discipulado missionário, necessitamos reafirmar a importância nevrálgica do único e fundante Encontro. Este encontro com o «Logos» – a Palavra – parte sempre de uma palavra humana, apesar de limitada e finita na sua essência, ela impulsiona à descoberta da única e definitiva Palavra, ou seja, a palavra encarnada, o próprio Jesus Cristo.
Fatal como o destino, quando se aproximam eleições, sobretudo as legislativas, que escolhem a composição da Assembleia da República, surge a discussão sobre o número de deputados eleitos. Mais ainda, em tempo de crise, dando espaço, também, a muita demagogia e populismo
Atualmente, são 230 os deputados da Nação, três deles eleitos pelo distrito de Bragança, quando, até 2009, eram quatro. A culpa é do despovoamento e do abandono a que a região tem sido votada, nos mais variados aspetos.
Na nossa sociedade, cada vez mais globalizada, nunca é demais lembrar o respeito que merece a pessoa humana e que todos os homens são iguais sem admitir qualquer excepção. Também nunca é demais falar sobre a violação dos direitos humanos como uma realidade que acontece pelo mundo.
É oficial, todo o país já se encontra em situação de seca meteorológica. No final de fevereiro 4,8% do país estava em seca severa, 57,1% em seca moderada e 38,1% em seca fraca. O último mês foi mesmo o quarto mais seco dos últimos 20 anos e a chuva que caiu foi apenas 34% da considerada normal para a época. No que toca às temperaturas, o valor médio da máxima do ar situa-se nos 16.79 graus e foi o mais alto para fevereiro desde 1931, primeiro ano com registos históricos, numa anomalia de mais 2,41 graus, que fazem deste mês o mais quente de sempre.
Onde estão os botões “cancele aqui” nos sites? Onde encontrar os formulários próprios? E as informações sobre prazos e custos de rescisão antecipada? Terminar um contrato pode ser uma epopeia. Aqui fica o nosso kit de sobrevivência.
Antes de fazer o pedido, deve saber se tem algum período de fidelização a decorrer. Se não souber, contacte a operadora. Para isso, use os canais e não a linha telefónica de apoio, que tem custos.
O Papa Francisco recorda-nos, na mensagem para a vivência da Quaresma deste ano, que “a ‘quaresma’ do Filho de Deus consistiu em entrar no deserto da criação para fazê-la voltar a ser aquele jardim da comunhão com Deus que era antes do pecado das origens”.
Imaginemos que, num daqueles países de terceiro mundo um organismo encarregue de inspecionar vias de comunicação de um determinado país deixa um alerta quanto a possíveis danos numa ponte. Continuemos nesse exercício, imaginemos mais um pouco que nenhuma autoridade competente (o Estado) mexe uma palha que seja. Afinal, se não caiu até agora, o mais provável é que continue de pé. Até que caiu. Uma investigação rápida conclui que houve incúria dos serviços públicos que deveriam ter zelado pela segurança da estrutura e impedido os acontecimentos que terão levado à degradação da ponte.
QUESTÃO:-“…Em fevereiro há algumas obrigações para cumprir relativas ao imposto do ano anterior, mas até meados do ano haverá muitas mais. Para evitar multas seria possível informar o que ainda temos que fazer?...”
Amanhã chega a primavera meteorológica! Mas a primavera não chega apenas no dia 21 de março? No calendário civil e astronómico sim, mas em meteorologia o calendário é outro, as estações do ano chegam sempre no primeiro dia do mês correspondente, ou seja, o inverno começa a 1 de dezembro, a primavera a 1 de março, o verão a 1 de Junho e o outono a 1 de Setembro.
Escrever um livro dissertando sobre ser de esquerda não basta, ser de esquerda é praticar o escrito. Ser de esquerda não é ler livros de filosofia à esquerda, ser de esquerda é vivenciar no dia a dia essas atitudes filosóficas. A esquerda erudita e do poder falhou em toda a linha no atingir da principal meta, a igualdade.
Igualdade é o mesmo horário laboral, independente de castas, 40 horas semanais para todos os profissionais, publico e privado.
Igualdade é Tolerância de Ponto para todos, publico e privado, intolerável que seja apenas para a Administração Publica.
A percentagem que os partidos anti-sistema irão alcançar nas próximas eleições para o Parlamento Europeu é, provavelmente, a maior incógnita e, igualmente, uma das maiores preocupações dos partidos tradicionais. São várias as bandeiras empunhadas por estas novas formações que se situam nas margens extremas da política convencional, tipicamente à direita, mas também à esquerda.
“El Cid con su compaña
Al rey de Sevilla tornó;
Moros y cristianos
Le llamaron el Cid Campeador.”
Cantar del mío Cid
Notícias falsas, vídeos manipulados, campanhas coordenadas de desinformação para manipular a opinião pública são fenómenos preocupantes. A caixa de Pandora está aberta. A cada vinte minutos, são trocadas 2,7 milhões de mensagens no Facebook. Sabendo que informações falsas têm um potencial viral seis vezes maior do que o de uma informação real, como podemos garantir que o estado de direito seja mantido no mundo digital?
Os Deputados eleitos sentem-se, e têm razão para isso, uma classe intocável no que respeito diz ao seu estatuto e privilégios agregados. Sabem que, em rigor, representam o povo mas também sabem que os representados nada fazem para alterar o que é necessário mudar inevitavelmente. Podemos concluir que os representantes, por interesses e condicionantes vários, não representam os seus eleitores, nem os últimos podem, como seria expectável, pedir contas aos primeiros. Estamos, por isso, perante o melhor e o pior da democracia.