A informação nunca esteve tão disponível à população em geral como agora e esse é o seu principal inimigo. Não por uma qualquer tendência de controlo obcecante mas, simplesmente, porque com tanta informação disponível, torna-se virtualmente impossível distinguir a informação que realmente importa a cada um e ter capacidade de assimilar os conteúdos necessários a cada indivíduo.
Com a massificação de conteúdos na internet, as pessoas tornam-se reféns dos motores de busca e dos seus algoritmos.
A opinião de ...
QUESTÃO:-“…tenho um veículo elétrico e tive benefícios fiscais na altura da compra. Pretendo trocar de veículo e dizem-me que presentemente há grandes alterações e que esses benefícios já não são iguais. Se fosse possível esclarecer...”
O segundo mês do outono meteorológico chega hoje ao fim, outubro trouxe o que mais precisávamos, a precipitação a todo o nordeste transmontano, já notamos como o verde volta a despontar nos nossos prados e bosques, ainda que sem dados oficiais, creio poder afirmar, que pelo menos a média mensal terá sido atingida em Bragança.
Antes do 25 de Abril os pícaros citadinos alfacinhas funcionários do Palácio Foz quando falavam de Trás-os-Montes diziam ser território exportador de ministros, criadas de servir e polícias – GF, GNR, PIDE e PSP – enunciando por um lado a qualidade intelectual e capacidade de decisão dos ministros, por outro a pobreza das gentes transmontanas que as obrigava a remeter as filhas e os filhos para Lisboa na procura de pão branco e sapatos para calçarem no dia da festa na aldeia caso viessem frui-la.
Por mais que tentemos procurar o presente no futuro, antecipando o que para aí vem, o relógio, sincrónico, nunca estará do nosso lado. Sabemos apenas que caminhamos eternamente para a mudança, se recuando ou em frente, juízo de cada. De sempre, mesmo depois da invenção da roda e da escrita, o cosmos puxa-nos, suga-nos, deixamo-nos ir sem resistência pois que algo nos diz que bem lá no centro está o gênesis, o começo, a ignição, o princípio e o fim, sendo o fim o íman do qual nunca escaparemos.
Tomou posse no passado dia 26 de Outubro, entre as 11h00 e as 13h00, o XXII Governo Constitucional da III República Portuguesa (o regime em que vivemos desde 2 de Abril de 1976 *).
Bate o recorde da rapidez de tomada de posse de um Governo, depois das respectivas eleições.
Também bate o recorde do número de mulheres ministras, oito.
Todo o homem, e toda a mulher, para o serem verdadeiramente, também na sua condição espiritual, é impulsionado a percorrer os caminhos da sua existência, sempre antigos e sempre novos, numa contínua “aquisição” de relações e de encontros, ainda que enfadonhos, para se realizar entre os seus semelhantes, longe da vitória de uns sobre os outros. Longe dos vícios para se edificar nas virtudes.
Em todas as eleições, há vencedores e vencidos. E há os que são incluídos num ou noutro grupo, não em resultado dos números, mas em função das expectativas criadas ou do olhar subjetivo dos analistas.
Segundo noticiou esta semana a Agência Ecclesia, a Comissão dos Episcopados Católicos da União Europeia (COMECE) pediu à nova liderança comunitária uma transição “justa e inclusiva” para a ecologia “integral”, que proteja as pessoas e o ambiente.
De acordo com a agência noticiosa da Igreja, os bispos sublinham a necessidade dar “atenção especial aos mais vulneráveis, levando em consideração os recursos limitados do planeta e a necessidade de um uso circular de materiais”.
Na avenida Abovian, a mais antiga de Erevan, capital da Arménia, junto ao elegante e luxuoso Hotel Alexander, ergue-se uma enorme vivenda, usando como material de construção a negra rocha magmática, tão típica e característica da região. Esta área constituía, no início do século passado, o bairro mais rico e elitista da cidade. Viviam aqui as famílias mais abastadas e esta casa, em concreto, pertencia a uma família de médicos, famosa e bem sucedida. Tal como outras foi perseguida, alguns dos seus membros presos e outros conseguiram escapar.
Nos últimos dias, em muitos lares transmontanos já se acendeu a lareira, graças à descida que experimentamos nas temperaturas, em especial das mínimas, já se registaram as primeiras geadas da temporada e no arranque desta semana tivemos até episódios de trovoadas e granizo, graças à passagem de um núcleo frio em altitude pela nossa região.
Passadas duas semanas sobre as recentes eleições legislativas realizadas em outubro, confrontado agora os objectivos traçados com os resultados conseguidos por cada uma das forças políticas em confronto e levando a sério as esperanças e as certezas que os candidatos tentaram desesperadamente impingir-nos, somos obrigados a concluir que, não obstante as tentativas vergonhosas de manipulação dos números apurados, estas eleições ficarão para a história da nossa democracia como as eleições do quase tudo e do quase nada, acabando todos os intervenientes por morrer ingloriamente na praia.
A RTP1 iniciou a apresentação desta série de ficção nacional, com 13 episódios, que tem como “ponto de partida a condição humana, uma reflexão sobre os papéis sociais, a solidão e o impacto da exploração da prostituição na actualidade”. Tendo em conta as notícias a autora, Patrícia Muller, inspira-se no “famoso caso das mães de Bragança”, isto é, no movimento gerado por ”um grupo de mulheres traídas pelos maridos que no início do ano 2000 fizeram um abaixo-assinado para salvar Bragança de uma onda de loucura que envolvia prostitutas brasileiras, um tema que chegou à capa da revista Time”.
É desafiante a identificação dos elos a cuidar para que o globalismo a que se chegou seja acompanhado do fortalecimento da articulação das comunidades múltiplas em que se dividiu a humanidade, designadamente pela especificidade do trajeto histórico de cada uma, pelas crenças religiosa, pelas etnias, sobretudo porque o separatismo se revela inquietante, como lucidamente concluiu Jacques Barzun (Da Alvorada à Decadência, Lisboa, 2003).
Quando, há pouco mais de um mês, a 16 de setembro, na Casa de Santa Marta, o Papa Francisco celebrou a missa matutina após a pausa de verão, rezou pelos governantes.
Ainda não eram as duas da madruga quando o telemóvel tocou a anunciar a má nova. O Rogério morreu. O nosso comum amigo, o Alexandre Manuel, também veterano do jornalismo e professor no ISCTE audivelmente contristado deu-me pormenores acerca do passamento Rogério exímio repórter, jornalista íntegro até à medula, nosso companheiro de décadas, sempre atento, nas horas boas e, sobretudo nas horas más.
As eleições legislativas são um método para escolher governantes e representantes no parlamento nacional, de entre candidatos apresentados por partidos. A escolha é feita por cidadãos que gozam de liberdade de voto (podem ou não ir votar) e no voto (podem escolher quem entenderem).
Em 6 de Outubro de 2019, estavam registados 10.819.000 eleitores, 9.343.486 dos quais no Continente e Ilhas e os restantes no estrangeiro (europa e resto do mundo).
“Uma presença serena.” Foi assim que D. José Cordeiro se referiu ao Cón. Abílio Augusto Miguel, que nos deixou no final da semana passada, aos 94 anos.
Quem teve o privilégio de lidar com o Cón. Abílio sabe o extraordinário ser humano e a “presença serena” que era.
Apontado por muitos como “um exemplo”, foi ordenado sacerdote por D. Abílio Vaz das Neves, seu tio e fundador do jornal diocesano Mensageiro de Bragança, que o Cón. Abílio Miguel viria a dirigir durante mais de 23 anos, num dos períodos talvez mais profícuos do jornal.
Reza a História a infeliz história de uma menina de descendência real. Nos idos anos de 1638 nasce em Vila Viçosa Catarina Henriqueta filha de El-Rei D. João IV e de D. Luísa de Gusmão. Por morte do pai em 1656 a Regente, sua mãe, casa D. Catarina de Bragança com Carlos II de Inglaterra. Nesse casamento em 1662, com apenas 24 anos, Catarina leva, como dote, os nossos Tânger e as ilhas de Bombaim.
Em pouco mais de 48 horas o tempo quente e seco deu lugar a um ambiente fresco e húmido em toda a região, por fim o anticiclone cedeu e permitiu a aproximação e passagem de frentes atlânticos, activos, que deixaram precipitação, recebida com agrado e entusiasmo não apenas no nordeste transmontano, mas em todo o país, as lareiras voltaram a ser as melhores amigas dos transmontanos, em especial durante as noites.