Confissões? Porquê? Para quê?
Olá Pe. Hérmino, como vai o Senhor?
- Olá Capelão! Não vou, estou sentado. De que queres falar hoje?
Olá Pe. Hérmino, como vai o Senhor?
- Olá Capelão! Não vou, estou sentado. De que queres falar hoje?
Neste larguíssimo tempo que levamos de pandemia, menos gente nas igrejas, sinto particular necessidade de fazer deste lugar, o meu canto da proclamação da Palavra. Paroquianos retidos em casa e, todos vós de boa vontade, que me ides prestando atenção semanalmente por aqui, já sois muitos, a todos agradeço, bem como a diretor deste jornal, que me deixou montar a banca nesta praça.
Urgente gravar e reutilizar fragmentos da memória de um povo
- Olá Pe. Hérmino então como anda V.ª Rev.cia?
- Olá Sr. Prior! Não ando, estou parado!
- Continuamos a conversa sobre as “Benditas Almas”?
- Ok.
No escritório toca o telemóvel.
- Viva Pe. Estevinho sou o Rocha, como vai? Tem falado com o Pe. Hérmino?
- Viva lá Pe. Rocha, eu estou bem, graças a Deus. Falei ainda ontem com o Pe. Hérmino estamos a escrever um artigo sobre as Almas do Purgatório.
- Fantástico […] que tema tão importante! Continuem!
- Olá Pe. Hérmino, desta vez sou eu a telefonar, como vai a sua saúde?
- “Olá capelão. Por hoje, de saúde menos mal, estou é consumido por não saber notícias do Pe. José Rocha!
- Não se preocupe, está melhor de saúde e, está tudo bem!
Toca o telemóvel, do outro lado, o colega amigo Pe. Hérmino Ferreira.
- Olá Estevinho! Estou prá aqui todo contorcido e, telefono-te pra ver se engano a dor. Estava a pensar nos meus avós, pois fui criado por eles até aos 7 anos e, a recordar como me foram importantes na transmissão da fé! Lembrei-me de uma oração que aprendi com eles no final dos anos 40: “Santo anjo do Senhor, meu zeloso guardador, já que a ti me confiou a Piedade Divina, sempre me rege, guarda, governa e ilumina, Amém”.
No dia 11, o primeiro-ministro, António Costa, afirmou que este ano “não haverá festejos de Carnaval e, a Páscoa também não será a Páscoa que conhecemos.” Este tempo será de confinamento com o objetivo de evitar os excessos de interações sociais que se verificaram no períudo do Natal.
“Onde fica a Praça 1.º de Maio, em Bragança?” “Ah… a Cavaleiro de Ferreira?” “Sim!” “Situa-se entre a Avenida João da Cruz e a Avenida Sá Carneiro, frente ao Teatro Municipal, é a Praça que tem no centro uma taça e um peixe, de um lado está o edifício do Tribunal Judicial de Bragança e, de outro o do Tribunal de Trabalho”.
A banda desenhada e o “cartoon” consumiram-me horas à juventude a copiar os meus heróis preferidos, a “Mafalda” [de Quino], Spirou & Fantásio [Tome e Janry], Corto Maltese [Hugo Pratt], o “Lucky Luke” [de “Morris”] e, o “Astérix e Obelix” [de “Goscinny e Uderzo”]. Os “irredutíveis gauleses” e, “o cowboy mais rápido que a própria sombra”, tiveram, durante anos, tela no portão da minha garagem. Estes ícones da 7.ª arte ajudavam as visitas a identificar rapidamente o prédio onde moro, do conjunto de outros seis iguais.