Henrique Ferreira

Professor

Lembrança da memória

A PSP informou que o ambiente de alarmismo que se gerou na cidade de Mirandela na semana passada relacionado com boatos sobre supostas tentativas de sequestro de jovens estudantes, que tiveram milhares de partilhas nas redes sociais, não têm fundamento. Os boatos levaram dezenas de pessoas a contactar as autoridades, na tentativa de obter esclarecimentos. No entanto, não há motivo para o alarme social criado.


O atasco espanhol

Na tradução de «atasco», em Espanhol, para Português resulta: engarrafamento, impedimento, demora, impasse.
Atasco é o que resultou pela quarta vez em quatro anos de outras tantas eleições legislativas. Só que, lá, a assembleia nacional chama-se Cortes ou Congreso de los Diputados.


O Governo do pós-desamor

Tomou posse no passado dia 26 de Outubro, entre as 11h00 e as 13h00, o XXII Governo Constitucional da III República Portuguesa (o regime em que vivemos desde 2 de Abril de 1976 *).
Bate o recorde da rapidez de tomada de posse de um Governo, depois das respectivas eleições.
Também bate o recorde do número de mulheres ministras, oito.


Virá o diabo à quarta partitura a solo do PS?

As eleições legislativas são um método para escolher governantes e representantes no parlamento nacional, de entre candidatos apresentados por partidos. A escolha é feita por cidadãos que gozam de liberdade de voto (podem ou não ir votar) e no voto (podem escolher quem entenderem).
Em 6 de Outubro de 2019, estavam registados 10.819.000 eleitores, 9.343.486 dos quais no Continente e Ilhas e os restantes no estrangeiro (europa e resto do mundo).


Aos votos, minha gente, aos votos!

Este artigo ainda chegará às bancas dos jornais antes do fim da campanha eleitoral para as eleições legislativas de 6 de Outubro de 2019. Por isso, vale a pena falar destas eleições, sobretudo apelando às pessoas para irem votar.
Cada pessoa, individualmente, é detentora do direito de depositar, secretamente, o seu voto em quem gostaria que a governasse e sobre quem gostaria que a representasse na Assembleia da República. No final, aquele e aqueles candidatos que juntarem mais opiniões favoráveis, recebem o mandato ou de governar e de representar ou só o de representar.


Um alerta aos olivicultores: a Xylella fastidiosa

Hoje, 18-08, voltei a ver uma referência escrita a esta praga, desta vez no Caderno 2 de Público. Está a dizimar o olival na Europa, particularmente no sul mediterrânico do Continente. Chamaram-lhe Xilella fastidiosa e infesta as oliveiras de uma forma violenta levando-as à morte por seca dado que infesta primeiro as folhas e, a partir delas, contamina a seiva da planta actuando como um herbicida.


As quotas da desigualdade

Recentemente, algumas personalidades propuseram que se estabelecesse quotas para alunos afrodescendentes, brasileiros e ciganos no acesso ao ensino superior. Já tinham proposto também que o recrutamento para a Administração Pública e para os empregos, mesmo que privados, fosse paritário entre homens e mulheres.
Esta proposta deve ser analisada à luz do princípio constitucional das igualdades escolar, social e no emprego.


O Futuro da liberdade 4. Ameaças Políticas e administrativas

Que futuro tem a liberdade?
Começámos por intitular esta série de artigos como «A liberdade tem futuro?» mas mudámos para um título menos radical «O futuro da Liberdade» para não sermos interpretados como augurando muito pouco futuro à liberdade.
De facto, é isso mesmo que pensamos: que a liberdade, tal como a conhecemos, de fazermos o que queremos da nossa vida, de dizermos o que pensamos e de nos associarmos com quem quisermos tem pouco futuro, a médio prazo.


Merecerão os portugueses a Europa?

Realizaram-se no passado dia 26, em quase todos os países da EU, as eleições para os deputados ao Parlamento Europeu.
Em Portugal, face à elevada abstenção verificada (68,6%), a terceira pior na EU, é impossível fazer leituras rigorosas dos resultados. É pertinente perguntar, sim, se os portugueses merecem a Europa. E, ainda, gritar pelo voto electrónico pois os responsáveis parecem ainda não ter percebido que pelo menos 50% dos eleitores estão deslocados face aos seus locais de voto.
A chamada «Esquerda» ficou maioritária: 54% contra 46% da chamada «Direita».


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