Como sabem em meteorologia o calendário das estações é diferente do calendário astronómico, o verão meteorológico (ou climatológico como preferirem), entra já no próximo sábado, dia de 1 de junho e durará até ao próximo dia 31 de Agosto, entrará muito quente em todo o país e a nossa região não será exceção.
A opinião de ...
A Feira de Maio, lá no meu longínquo Felgueiras, oferecia-me o Paraíso, o mundo faz-de-conta, a ilusória felicidade. Nesta primeira semana do mês, deixava-me ir na palete multicor que se instalava no velho Campo da Feira, resvés com a casa da família, rente ao meu espaço de brincadeiras, aos nossos muros.
Realizaram-se no passado dia 26, em quase todos os países da EU, as eleições para os deputados ao Parlamento Europeu.
Em Portugal, face à elevada abstenção verificada (68,6%), a terceira pior na EU, é impossível fazer leituras rigorosas dos resultados. É pertinente perguntar, sim, se os portugueses merecem a Europa. E, ainda, gritar pelo voto electrónico pois os responsáveis parecem ainda não ter percebido que pelo menos 50% dos eleitores estão deslocados face aos seus locais de voto.
A chamada «Esquerda» ficou maioritária: 54% contra 46% da chamada «Direita».
Doentes internados em refeitórios e casas de banho, por falta de vagas.
Uma grávida, em trabalho de parto, que tem de se dirigir, pelos próprios meios, a um segundo hospital, porque no primeiro já não havia vagas e são os próprios profissionais de saúde a sugerir a deslocação, sem providenciarem o transporte adequado.
No próximo dia 26 vamos escolher os deputados nossos representantes no Parlamento Europeu. É um cargo muito disputado pois rende pingues proventos e mordomias ao modo dos marajás, por isso mesmo, abundam os golpes pela calada e às caras para pertencer à lista em lugar elegível. Além dos deputados formiguinhas, nas listas entram candidatos em fim de carreira política no país de origem ou então os sempre discordantes rodeados de acólitos.
Confesso a minha indignação perante o despudor e a falta de carácter e de consciência cívica destes arautos de poderes, que roçam o truque mafioso e que com uma arrogância indescritível dizem que não pagam porque eles, pessoalmente, não devem nada.
Numa das quinzenas mais ridículas da actualidade política nacional, esta situação acabaria por se agravar com o espectáculo vergonhoso e degradante proporcionado ao país pela transmissão televisiva de mais uma sessão da audição do Sr. Comendador Berardo no âmbito da Comissão de Inquérito à Caixa Geral de Depósitos.
Lá no tempo dos meus verdes anos, dos sonhos e frustrações, do tudo ou nada, do convívio e solidão, da ânsia e fortaleza, caminhava de cabeça erguida, não de altivez mas sempre no perscruto e indago. No Porto cidade, diluí-me nas escadinhas e nas penumbras das ruas estreitas, errei nas calçadas e vielas, tornei-me amigo dos beirais e claraboias, inebriei-me no fixar colorido dos azulejos, senti o bater do coração de um burgo que pulsa comigo.
Desde que chegou, que a primavera se tem pautado pela variabilidade. Temos assistido a períodos de instabilidade, com precipitação abundante, intercalados por períodos de temperaturas bem acima da média com muito sol, como foi o caso dos últimos dias. Contudo, hoje já sentiremos uma mudança de tempo, chega uma nova massa de ar que fará descer significativamente as temperaturas, tanto máximas como mínimas e provavelmente teremos o regresso dos aguaceiros e trovoadas à região nos próximos dias.
Nas últimas duas semanas, o país assistiu a um fenómeno extremamente raro na política portuguesa que foi o de um Primeiro-Ministro submeter todos os deputados à Assembleia da República, tanto os teoricamente fiéis ao Governo como os da Oposição a este.
O país assistiu, atónito, à retirada da autonomia política relativa aos deputados da Comissão de Ciência, Educação e Cultura daquela Assembleia pelas lideranças dos grupos parlamentares nela representados e pelos líderes partidários do PSD, do CDS e do Bloco de Esquerda. Nunca, antes, se tinha visto tal coisa.
«Se eu soubesse…» é, porventura, uma das expressões mais ditas por cada um de nós, remetendo-nos de imediato para o mundo dos ‘ses’, dos hipotéticos e dos possíveis. Escrevo este artigo depois de uma marcante experiência de encontro com um doente. Partilhava-me ele que «se soubesse» teria sido diferente, teria amado mais, rezado mais.
A notícia inesperada apanhou-me em Moimenta da Beira, ao chegar ao Centro de Formação da Associação de Escolas do Douro e Távora, onde ia falar de “nacionalismos e autonomias”. “Faleceu o Dr. Pimentel” – dizia o Rui Matias ao telefone. Fiquei em estado de choque. Para me recompor, refugiei-me no dever e adiei o sofrer. Perder um amigo, é como perder uma parte de nós.
Foi apresentado, em Bragança, na passada quinta-feira, o mais recente relatório sobre liberdade religiosa feito pela Fundação Ajuda à Igreja que Sofre (AIS).
A perseguição mais perigosa não é a declarada, mas a que se esconde envolta em insidiosas narrativas.
Em pouco mais de um mês, deram-se dois ataques que envolveram fiéis de dois credos diferentes. Em março foram atacadas duas mesquitas na cidade de Christchurch, na Nova Zelândia. No dia de Páscoa ocorreram atentados em três igrejas e quatro hotéis de luxo no Sri-Lanka. A relação entre os dois permitiu as mais diversas leituras e aproveitamentos.
De acordo com índice meteorológico de seca (PDSI) elaborado pelo IPMA, a 30 de abril verificou-se uma diminuição da área em seca meteorológica e da sua intensidade, o valor médio da quantidade de precipitação foi superior ao valor normal e corresponde a cerca de 140% do valor medio mensal, foi o 5.º abril mais chuvoso desde 2000.
“Papa critica “costrutores de muros” i pide que ls jóbenes críen “puontes”.
Agencia Ecclesia, 24.01.2019
Há homens que imprimem uma marca no seu tempo, no local onde vivem e, sobretudo nas pessoas, com quem se relacionam, de tal forma vincada, impressiva e duradoura que difícil e tardiamente se diluirá. Artur Pimentel foi um desses homens. Cultivou, como poucos, as relações humanas, sem exceções e brindou alguns de nós com uma amizade sincera, desinteressada, íntegra e solidária.
Foi um político de eleição. A sua integridade, honradez e espontaneidade só encontravam rival no seu tratamento humano, afável e tolerante.
No primeiro dia de Maio os meninos tentavam causar surpresa aos adultos proferindo petas pobres de engenho, ricas de ingenuidade pueril na tradição das comunidades rurais. No primeiro dia do mês de Maio os meninos trucidavam alegremente castanhas secas (piladas) como poção protectora das mordeduras de burro.
Desde algum tempo, que os partidos que estão na oposição, por orientação exclusivamente ideológica, principalmente em ano de eleições, vão buscar o tema da pensão de velhice. E, são pouco inovadores, pois recorrerem sempre a dois chavões – sustentabilidade ou falência da segurança social, para augurar que o pagamento das pensões está em perigo!
Já estamos em maio, mês das trovoadas, mas será que também maio já não é o que era? Recordo a minha infância, quando assisti a grandes trovoadas em maio, tão grandes que os ribeiros se enchiam em questão de minutos e muitas vezes galgavam as margens, os caminhos agrícolas ficavam intransitáveis e as perdas nos campos agrícolas eram frequentes, trovoadas que chegavam a meio da tarde duravam até de madrugada, os céus passavam horas a serem “rasgados” por raios que por instantes faziam da noite, dia.