Cerrai puortas i postigos pa que nun entre juan suldado!”
Adaige mirandés
A opinião de ...
Nesta fase em que a pandemia está instalada e existe um elevado risco da sua transmissão na população, o objetivo fundamental da saúde pública é minimizar o seu impacto. Ora para que tal possa ser prosseguido com eficácia as autoridades competentes, depois de muito diálogo e ponderação, decidiram decretar o Estado de Emergência e impor um conjunto de restrições aos direitos, liberdades e garantias, sobretudo no que se refere à circulação.
O confinamento dos fiéis às suas casas, para controlar a disseminação do Covid-19, acabou por obrigar os sacerdotes a alargar a sua tenda (Cf. Is. 54, 2). A não ficarem confinados às suas igrejas e a lançarem-se nos mares digitais para irem ao encontro das famílias nas suas casas.
A necessidade de ser úteis e, cumprir a boa ação, levou os escuteiros, caminheiros [jovens adultos, dos 18 aos 22 anos], do Agrupamento XVIII, de Bragança, no dia 30 de março, deste ano, a lançar uma iniciativa de apoio a quem está na primeira linha de combate à Covid-19, o “Abrigo de Sorrisos”. Esta plataforma informática alojada no “Facebook” senta todo o agrupamento a desenhar, a escrever e, também a pedir mensagens, como o Chefe Pedro Fernandes: “conhece alguém que está na “linha da frente” a trabalhar por nós? Quer escrever uma mensagem de motivação para esses Heróis?
A pandemia que por estes dias enclausura o mundo ameaça trazer com ela a pior crise económica desde o grande depressão de 1929.
Uma minoria de atividades económicas tem passado incólume, e até beneficiado, com estes tempos sombrios.
No meio do caos em que se tornou a vida de muitos, com hábitos e rotinas virados do avesso, as notícias, os jornais, as televisões e as edições digitais dos jornais tornaram-se num refúgio para grande parte da população, que há muitos anos não estava tão ávida de estar informada.
O Coronavírus-02 e a Covid-19 permitiram-me redescobrir um país que julgava já não existir.
A ondas de solidariedade emocional, económica, social e de ajuda aos profissionais de saúde e restante pessoal da «linha da frente» impressionaram-me pela sua genuinidade, pela sua generosidade e pela sua manifestação de valores cristãos católicos e de solidariedade.
Sabia pela experiência da guerra que «a união faz a força» e que existe coesão quando é «um por todos e todos por um».
O título da crónica parece ser retirado do livro do Tonecas uma figura desaparecida da cena portuguesa que eu ouvia deleitado num programa do Rádio Clube Português. O Tonecas nesse tempo só falava com amigos, aos inimigos votava desdém e procurava nem lhe pisar a sombra, pisar só lhe pisava os calos ao modo dos dançantes nos bailes de Páscoa ao, propositadamente, encenarem e executarem vibrantes encontrões no rivais da mesma paixão, resvalando para a pancada quando os contentores arrumavam mal o vinho poderoso vindo de uvas da Ermida, Possacos ou São Pedro Velho.
As chuvas registadas no mês passado e segundo o IPMA, mantiveram a nossa região longe de um cenário de seca meteorológica, ao nível geral, “o valor médio da quantidade de precipitação em março, 71.9 mm, correspondeu a 118 % do valor normal 1971-2000, os valores de precipitação foram superiores ao normal em grande parte do território, destacando-se as regiões a norte de Coimbra, onde os valores de percentagem excederam os 150%.” Em relação aos índices de humidade nos solos, “verificou-se, em relação ao final de fevereiro uma ligeira diminuição dos valores de percentagem de água no solo nas r
E eis que nos confins da China, germinando dum cocktail da natureza, emerge monstro devorador que, usando os jovens, filhos e netos, os arremessa para fazer sucumbir os pais e avós, segunda e terceira geração contra os idosos que os geraram. Este vírus, malévolo e inteligente, sem que seus soldados se apercebam, os jovens, carrega-os de balas mortíferas, espalha-os socialmente com um único fito, atingir os mais fracos, os vulneráveis.
A todos os paroquianos de Alfaião, de São Pedro de Sarracenos, de Samil, à Confraria do Senhor Jesus de Cabeça-Boa, aos Escuteiros, do Agrup. XVIII e, de um modo particular aos idosos e doentes, nas suas casas, em diferentes instituições sociais, no Lar de São Pedro de Sarracenos, no Palácio da Sabedoria, no Hospital de Bragança, a todos os seus cuidadores, familiares e, profissionais que os assistem, a todos desejo saúde e paz.
A História repete-se. Sistematicamente, continuamente. Com cenários iguais ou diferentes, com os mesmos ou outros protagonistas, mas com guiões idênticos aos anteriores e com resultados parecidos, adequados às diferenças espectáveis.
Sim, quem disse que, este ano, Cristo não irá sair à rua? Pura mentira.
Só que, este ano, quem o quiser encontrar, para além de muitos outros lugares, terá apenas que o procurar vestido de azul ou de branco, nos corredores, nos quartos, nas enfermarias ou nos serviços de apoio dos nossos hospitais .
Os consumidores passaram a poder utilizar a tecnologia contactless (sem contacto) para efetuar pagamentos presenciais com o cartão até 50 euros. Até aqui esta operação só era permitida em transações até 20 euros.
Assim, sempre que o consumidor necessitar de efetuar um pagamento só precisa de aproximar o cartão do terminal de pagamento, sem necessidade de utilizar o PIN.
Março já lá vai e terminou de modo a fazer corar de vergonha os meses invernais, que de inverno tiveram pouco. A tão aguardada neve chegou, tarde, mas chegou, ao contrário do habitual, foram os concelhos mais a sul e leste do distrito, que registaram neve em abundância, enquanto na capital, em Bragança, apenas caíram alguns, tímidos flocos.
No Brasil, uma festa de noivado do pretendente à coroa e herdeiro da Casa de Bragança terá sido o responsável pela contaminação de alguns membros da elite económica e política brasileira. O mesmo país em que o crime organizado cerrou fileiras para proteger povo nas favelas. Na Inglaterra, o próprio Primeiro-Ministro foi esta semana internado nos Cuidados Intensivos.
A Alegria do Evangelho enche o coração e a vida inteira daqueles que se encontram com Jesus, de quem renasce sem cessar a alegria cristã, da qual ninguém se deve sentir excluído, ou ficar indiferente. Somos chamados a ser cristãos Pascais e, não crentes de Quaresma sem Páscoa, exorta o Papa Francisco.
Por muito que custe reconhecê-lo, a atual situação sanitária do país está muito longe de ser fácil e as perspetivas de melhorar a curto prazo não são nada animadoras. Dia após dia, é cada vez mais preocupante o ritmo de crescimento do número de infetados e de vítimas mortais causadas pelo COVID-19, sendo muito mais preocupante a manifesta impotência da ciência que, não obstante o enorme esforço e a qualidade dos investigadores envolvidos na investigação e os milhões investidos, não consegue descobrir a vacina para evitar a contaminação, nem o remédio para a curar.
Este texto trata da descrição de dois aspectos do que será a crise provocada pela Covid-19, a tal pneumonia que pode conduzir à asfixia do sistema respiratório e da crise ambiental que já existe.
Não sabemos nem o número de vítimas mortais que a Covid-19 vai provocar nem o tempo que a infeção vai estar instalada e nem sequer sabemos o tempo que o vírus pode permanecer vivo e em que condições morre.
“Cada lhéngua ten ua stória diferente para mos cuntar.”
Nicholas Evans, Ces mots qui meurent
“Cada lhéngua ten ua stória diferente para mos cuntar.”
Nicholas Evans, Ces mots qui meurent