No intuito de combater a pandemia o governo decidiu impedir os vivos de no dia 2 de Novembro visitarem, chorarem, e honrarem os seus familiares, os seus saudosos entes queridos enterrados nos cemitérios, no intuito (impulsivo…) de combater a pandemia. Apesar de nesse mesmo dia os governantes irem lembrar as vítimas da peste é um acto arriscado porque toca na sensível lembrança dos membros nucleares de cada um (pais, avós, irmãos, tios e primos), os quais escolhiam a data para (pelo menos) uma vez em cada ano publicamente lhe renderem preito.
A opinião de ...
Pronto, a segunda vaga está aí, com a força de um tsunami. Os telejornais voltam a ser dominados pelos números, numa altura em que o novo coronavírus parece mais ativo do que nunca, ultrapassando, mesmo, os tempos iniciais de confinamento, em que o medo se instalou no meio de nós.
Este ano não faço romagens, procissões e, celebrações comunitárias, aos cemitérios para evitar, a todo custo, a propagação do vírus Covid 19, que por cá nos tem afetado, mais do que em qualquer outra região do país.
Vivemos hoje, numa sociedade de risco elevado. É essa a perceção dos portugueses, dos europeus e também dos cidadãos do mundo. Esta perceção global de exposição ao perigo, já era justificada por diversos fatores, uns mais evidentes e palpáveis outros mais indefinidos. A criminalidade associada à violência urbana, os acidentes de viação e as suas consequências são fenómenos bem conhecidos e próximos. Já os resultantes da poluição e das alterações climáticas ou de qualquer tipo de terrorismo, da exposição nuclear ou às armas de destruição massiva parecem estar algo mais distantes.
É significativo que o papa tenha adotado, do Poverello de Assis, não apenas o nome, mas as expressões. Iconograficamente, até as expressões que dão o título a duas das suas três encíclicas: Ladato Si e Fratelli Tutti.
Há anos, quando escrevi uma crónica sobre a defesa dos direitos humanos, referi o célebre discurso de William Pitt - (1.759 – 1.806) perante o Rei de Inglaterra que queria entrar na casa dos seus súbditos com o objectivo de encontrar sidra para aplicar o imposto: - “o homem mais pobre na sua cabana desafia todas as forças do Coroa; a sua cabana pode ser frágil, o seu tecto pode estar a ruir, o vento pode atravessá-la, a tempestade pode entrar; a chuva pode entrar, mas o Rei de Inglaterra não pode entrar”.
Tal como o previsto na semana passada, a bonança que vinha a ser uma constante praticamente desde o início do mês, viu-se interrompida pela instabilidade que chegou ao país e também à nossa região pela mão da depressão Bárbara, nomeada pela AEMET no passado domingo, já que atingiu a categoria de depressão de grande impacto ao obter previamente avisos de cor laranja para o vento, o que equivale a rajadas até 130km/h.
“Malbrough s’en va-t-en guerre,
Mironton, mironton, mirontaine.”
Cantiga tradicional francesa
“Mambrú se fue a la guerra
Que dolor, que dolor, que pena.”
Cantiga tradicional spanhola
“Mirandun se fui a la guerra,
Mirandun, mirandun, mirandela.”
Ao longo dos últimos sete meses, temos sido bombardeados com as mais diversas teorias e estudos relacionados com a pandemia que nos tem estupidificado a vida.
E muitas orientações. Do 'não use máscara porque dá uma falsa sensação de segurança' ao 'use máscara porque não há segurança para andar sem ela'. Portanto, já ouvimos de tudo e o seu contrário.
A memória facultativa do Imaculado Coração de Maria celebra-se no sábado, do 2.º Domingo a seguir ao Pentecostes, um dia depois da solenidade do Sagrado Coração de Jesus. A Igreja diz-nos que os dois corações são inseparáveis, onde está um, está também o outro e, que Maria nos leva sempre a Jesus. A teologia do Coração de Cristo ilumina a entrega ao de Maria.
No artigo do passado dia 1 de Outubro (A Doutrina Social da Igreja: a Nova Utopia? (1), MB 3801, p. 16), apresentámos uma síntese da Doutrina Social da Igreja (DSI).
Elencámos os seus fundamentos, a saber: dignidade do ser humano, bem comum, propriedade comum dos bens, solidariedade, subsidiariedade e participação. Há princípios que se nos afiguram polémicos. A propriedade universal dos bens é um deles.
A maldição que caiu sobre a estrada nacional Nº 218, especialmente sobre o troço de cerca de dez quilómetros que liga Vimioso e Carção, já dura à mais de um século e, se nada for feito para a esconjurar duma vez por todas, promete arrastar-se por, pelo menos, mais outro século, estrada esta que, como se de um filho não desejado se tratasse, nunca foi bem aceite e, manifestamente, foi sempre vista como um mal necessário, que se suporta mas nunca se ama.
O IPMA disponibilizou o boletim climatológico relativo ao mês de setembro, que confirma que se tratou de um período quente em relação à temperatura do ar e ligeiramente abaixo da média em relação à precipitação na nossa região. Em linhas gerais, o valor médio da temperatura máxima do ar, 28.23°C, foi 1.93 °C superior ao normal, sendo o 11º valor mais alto desde 1931 e 5º mais alto desde 2000, o valor médio da temperatura mínima do ar, 14.44 °C, também foi superior ao valor médio (+0.28 °C).
No tempo em que jogava póker aberto (sintético) no Clube de Bragança não conhecia (como desconhecia muitas outras coisas atinentes a tudo em geral e ao sisudo jogo em particular) a expressão cara de póker, até estou convicto de nenhum dos parceiros habituais (não revelo os nomes no fito de não ferir susceptibilidades familiares) a alguma vez a tivesse ouvido, muito menos empregue. Naqueles anos sessenta do século passado os jogadores no e do Clube eram atreitos a explosões de ira quando as malvadas cartas não dobravam e desbaratavam as caves dos apostadores.
Aproximam-se os últimos dois meses do ano, tradicionalmente de grande carga emotiva entre os fiéis.
Por um lado, a solenidade dos Fiéis Defuntos e o dia de Todos os Santos mexem com o equilíbrio de quem perdeu entes queridos e aproveita estes dias para um suplementar reavivar de memória - porque estas coisas nunca se esquecem.
Por outro lado, em dezembro assinala-se o nascimento de Jesus, no Natal. Uma data tradicionalmente de reunião familiar.
A solenidade da Imaculada Conceição da Virgem Maria celebra-se a 8 de dezembro, após a da Anunciação do Senhor, a 25 de março.
Maria concebida sem mancha é antes de mais uma proposição da doutrina sobre a graça e sobre a redenção. Esta verdade dogmática da Imaculada Conceição lembra-nos que quando a teologia fala de «dogmas marianos», não o faz porque o conteúdo dos mesmos esteja relacionado com outro acontecimento, ou facto, que não sejam os «dogmas cristológicos» .
A DECO está preparada para trabalhar com as escolas DECOJovem (www.decojovem.pt) em qualquer que seja o cenário que se coloque, porque acima de tudo temos todos, uma boa capacidade de adaptação e somos muito resilientes na conquista dos nossos objetivos. São muitas as atividades de educação do consumidor previstas!
GREEN CHEF contra o DESPERDÍCIO ALIMENTAR
No dia 22 p.p., a Diocese de Bragança, através da Comissão Justiça e Paz, promoveu uma videoconferência pelo Padre Doutor José Manuel Pereira de Almeida (JMPA), Vice-Reitor da Universidade Católica Portuguesa, sobre «Doutrina Social da Igreja» (DSI), que o conferencista prefere chamar «Pensamento Social Cristão». Procuramos aqui traçar as linhas de uma síntese de tal pensamento, na perspetiva de JMPA, com base nos elementos que ele forneceu. No próximo número/artigo, tentaremos uma análise crítica.
À falta de vacina, de imunidade de grupo e de tratamento eficaz é necessário adotar as melhores práticas para conviver com o coronavírus porque, independentemente dos resultados positivos obtidos, um pouco por todo o lado, está aí, não se foi embora nem está de partida. Estando posta de lado, e bem, a opção de confinamento total é necessário adequar a atuação à situação. O que, não sendo impossível, não é fácil. Há dois fatores nesta pandemia que dificultam muito a determinação das ações mais adequadas: o período de incubação e o elevado grau de contaminação.